Questão 3280

(PUC - RS - 2012)

The symbols, the memory and the history of the Olympic Games are an important legacy, since the material things created 1strengthen the image of the event in the local population’s memory, along with the memory of viewers everywhere who have watched the competitions. They also represent a source of 2income as they are 3goods sold during the event.

One of the most effective ways to ensure that the host city will get the legacy of the Olympic Games is to have the population participate in planning the work to be done. 4It is the very community who knows what a neighborhood needs, in terms of facilities, and how these can be of use after the event. The best legacy is the one that is incorporated into the life of and brings benefits to the community.

The organization process shared with the community may give the legacy a meaningful dimension. Learning how to discuss the needs of the community, democratically 6facing the differences in interests, and gathering partnerships for the 5viability of projects are unique experiences which can alter the relationship of the population with their politicians in a dramatic way.

RUBIO, K. & MESQUITA, R. M. (2011) Olympic Studies and Olympism - the Brazilian and the International Scenarios. EDIPUCRS, pág.171.

The best definition for the verb “facing” (ref. 6), as it is used in the text, is

A

being opposite to someone/something so that your front is towards them.

B

having to deal with something that is happening or is to happen.

C

not wanting something because it is unpleasant.

D

accepting that a bad situation exists and is the truth.

E

competing against someone who will probably beat you.

Gabarito:

having to deal with something that is happening or is to happen.



Resolução:

A questão está pedindo a melhor definição do verbo "facing" de acordo com o texto. 

The organization process shared with the community may give the legacy a meaningful dimension. Learning how to discuss the needs of the community, democratically 6facing the differences in interests, and gathering partnerships for...

Primeiramente, vamos dar uma olhada em alguns conceitos do verbo:

1 - to look toward or in the direction of

2 -to have the front toward or permit a view of

3 - to confront 

4 - to accept that something unpleasant is true and start to deal with thesituation:

5 - used before you say something that is bad but true:

Agora, vamos dar uma olhada nas alternativas. 

A - Nada se fala de ser oposto a nada nas definições de facing como verbo, no entanto, facing como adjetivo poderia até estar de acordo com a alternativa, mas como verbo, não.

B - Aqui o conceito se encaixa, basta olhar o número três. Enfrentar, encarar as diferenças (que já estão acontecendo). 

C - Este conceito é adequado para o  facing, porém não de acordo com o fragmento do texto. (Basta olhar o conceito 4)

D - Este conceito também pode ser empregado para facing, basta fazer uma interpretação do conceito cinco, é usado como forma de entendimento. 

E - Poderia se encaixar no sentido do confronto, mas não necessariamente alguém que, provavelmente, irá ganhar de você, e nem no sentido de competição. É claro que facing dá a ideia de desafio, mas é forçado o conceito dado pela letra E, principalmente se analisado com o fragmento do texto. 



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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