Questão 3298

(PUC-Rio - 2007)

IN CRISES, PEOPLE TEND TO LIVE, OR DIE, TOGETHER

Shankar Vedantam

How the disaster starts does not matter: 1It could be a plane crashing into the World Trade Center, 5it could be the sea receding rapidly ahead of an advancing tsunami, it could be smoke billowing through a nightclub. Human beings in New York, Sri Lanka and Rhode Island all do the same thing in such situations. They turn to each other. They talk. 15They hang around, trying to arrive at a 10shared understanding of what is happening.

16When we look back on such events with the benefit of hindsight, this apparent inactivity can be horrifying. "Get out now!" we want to scream at those people in the upper stories of the South Tower of the World Trade Center, as 6they 11huddle around trying to understand what caused an explosion in the North Tower at 8:46 on a Tuesday morning in September. 17"You only have 16 minutes before your exit will be cut off," we want to tell them. "Don't try to understand what is happening. Just go."

2Experts who study disasters are slowly coming to realize that rather than try to change human behavior to adapt to building codes and workplace rules, it may be necessary to adapt technology and rules to human behavior.

For all the disaster preparations put in place since the attacks of Sept. 11, 2001, the behavior of people confronted with ambiguous new information remains one of the most serious challenges for disaster planners.

18Computer models 12assume that people will flow out of a building like water, emptying through every possible exit. But the reality is far different. People talk. They confer. They go back to their desk. They change their mind. They try to exit the building the way they came in, rather than through the nearest door.

Building engineers at the World Trade Center had estimated that escaping people would move at a rate of more than three feet per second. On Sept. 11, 2001, said Jason Averill, an engineer at the National Institute for Standards and Technology who studies human behavior during evacuations, people escaped at only one-fitfh that speed. Although the towers were only one-third to one-half full, the stairwells were at capacity, he said. 3Had the buildings been full, Averill said, about 14,000 people would probably have died.

That is because the larger the group, the greater the effort and time needed to build a common understanding of the event and a consensus about a course of action, said sociologist Benigno E. Aguirre of the University of Delaware. If a single person in a group does not want to take an alarm seriously, he or she can 13impede the escape of the entire group.

The picture of what happened on Sept. 11 is very different from 14conventional assumptions about crowd behavior, in 7which it is assumed that people would push each other out of the way to save their own lives. In actuality, 4human beings in crisis behave more nobly - and 8this could also be their undoing. 19People reach out not only to build a shared understanding of the event but also to help one another. In so doing, they may delay their own escape. This may be why groups often perish or survive together - people are unwilling to escape if someone they know and care about is left behind.

This may be why in fire disasters, Aguirre said, entire families often perish. "The most important factor for human beings is our affinitive behavior," he said. "You love your child and wife and parents; 9that is what makes you human. In conditions of great danger, many people continue to do that. … People will go back into the fire to try to rescue loved ones."

Adapted from the Washington Post Monday, September 11, 2006; Page A02

 

"Had the buildings been full,... about 14,000 people would probably have died." (ref. 3) means the same as: 

A

The buildings had been full of 14,000 dead people.

B

Fourteen thousand people died because the buildings were full.

C

Though the buildings were full, about 14,000 people didn't die.

D

Had the buildings been filled with 14,000 people, no one would have died.

E

About fourteen thousand people could have been killed if the buildings had been full.

Gabarito:

About fourteen thousand people could have been killed if the buildings had been full.



Resolução:



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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