Questão 32981

Angelina Jolie’s cancer decision highlights row over genetic technology

Concerns that firms’ rights to hold patents on genes linked to breast cancer is increasing cost of testing for disease

 

Before the end of next month the US supreme court will issue a landmark decision in a case brought against the biotech firm Myriad Genetics, which is based in Utah, by the Association for Molecular Pathology. The firm owns a patent on the BRCA1 gene, which Jolie carries and which is believed to carry a high risk of causing breast cancer. It also owns a patent on the similar BRCA2 gene. It means that Myriad has the exclusive right to develop diagnostic tests for those genes – a fact that has implications for other firms, who thus might be prevented from developing innovations in the field.

It also has some serious money business implications: in the wake of Jolie’s announcement, Myriad’s share price increased. That has worried some commentators. In a New York Times column describing her decision, Jolie recognised she was lucky to be rich enough to easily afford to take the test for the culpable genes.

Some have complained that the long court battle over Myriad’s patents has kept the price of the tests too high and have asked whether patents actually sacrifice patients’ interests in favour of protecting corporate profits. “How many more women – and men – might have been able over the past four years to afford BRCA1 or BRCA2 testing in the absence of those protective patents?” wrote Andrew Cohen in Atlantic magazine.

The issue of patents and genetic technology is one of growing importance as a flood of companies enter the booming sector and scientific advances permit more and more advanced genetic manipulation. So far the supreme court has shown a disposition to associate with big business. Earlier this month it ruled in favour of agricultural firm Monsanto in defence of a patent it holds on soy beans that dominate the US farming sector.

 

(Adaptado de: <http://www.guardian.co.uk/film/2013/may/19/angelina-jolie-cancer-row-genetic-technology>. Acesso em: 19 maio 2013.)

 

(Uel 2014)  Com base no texto, assinale a alternativa correta.

A

Mapeamentos genéticos devem ser considerados insuficientes como evidência de um futuro diagnóstico de câncer, dada a margem de erro.   

B

É importante que os laboratórios Myriad Genetics continuem tendo direitos exclusivos sobre os exames para assegurar a confiabilidade dos resultados.   

C

As patentes dos exames que detectam genes causadores de câncer deveriam ser anuladas, possibilitando o avanço das pesquisas.   

D

Segundo os laboratórios, mulheres cujos exames tenham resultados similares ao de Angelina Jolie devem se submeter ao mesmo procedimento feito por ela.   

E

A justiça americana não tem poderes para intervir em questões das patentes sobre pesquisas científico-tecnológicas dos laboratórios.   

Gabarito:

As patentes dos exames que detectam genes causadores de câncer deveriam ser anuladas, possibilitando o avanço das pesquisas.   



Resolução:



Questão 1841

(Uel 2010) Observe a frase: “Os deputados decidiram errar onde não poderiam” e assinale a alternativa que corresponde ao uso correto do termo “onde”.

 

O labirinto da internet

 

Um paradoxo da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a comunicação política. Essa disfunção provoca, muitas vezes, resultados trágicos. É o caso da lei votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da internet nas eleições. Se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral. Sim, a despeito da má vontade de alguns e, a partir daí, de certos equívocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais modernas legislações de comunicação eleitoral do mundo. O nosso modelo de propaganda gratuita, via renúncia fiscal, é tão conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei, como o excesso de propaganda partidária em anos não eleitorais ou a ridícula proibição de imagens externas em comerciais de TV. Os deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós da área, ela abre fronteiras tão imprevisíveis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a física, a descoberta do código genético para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a atonalidade para a música. Na comunicação política, a internet é rota ainda difícil de navegar. [...] Desde sua origem nas cavernas, o modo de expressão política tem dado pulos evolutivos sempre que surge um novo meio. [...] Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a internet. Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto, mas o primeiro meio na história a mudar a maneira de votar. Ou seja, vai transformar o formato e a cara da democracia. No futuro, o eleitor não vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a votar naquele ou naquela candidata. Ele simplesmente vai votar pela internet de forma contínua e constante.

(Adaptado de: SANTANA, João. O labirinto da internet. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2007200909.htm>. Acesso em: 20 jul. 2009).

 

 

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Questão 1842

(Uel 2010) Considerando as frases a seguir:

I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.

II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.

 

 

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Questão 1854

(UEL - 2010) 

FOLHA – Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrupção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA – Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já, por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época, Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobilização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.

(Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.htm>. Acesso em: 26 jul. 2009)

Considere o trecho:

“Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.

As palavras grifadas são

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Questão 1859

(Uel 1997) PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO. As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,

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