(ENEM PPL - 2016)
Dejad a la gente correr
No habrá maratón en los próximos años en la que los corredores no sientan la mezcla de temor y de respeto por las víctimas que se desprende, inevitablemente, del atentado terrorista perpetrado en Boston el 15 de abril de 2013. Ello es un acto casi reflejo de inquietud, de pérdida de cierta inocencia en un evento convocado para unir a personas de procedencias muy distintas, sin importar más circunstancias, ideologías o credos.
Antes de la Primera Maratón de Cisjordania, los organizadores y participantes de esta se reunieron en Belén en una vigilia en la que, con velas, homenajearon a las víctimas de la masacre orquestada por los hermanos Tsarnaev. “Toda la gente tiene el derecho a correr”, se leía en sus pancartas.
La Primera Maratón de Cisjordania, organizada por el grupo independiente Derecho al Movimiento, lucía como lema una breve cita de la Declaración Universal de los Derechos Humanos: “Toda persona tiene derecho a circular libremente”. Los agentes de policía palestinos habían redoblado la seguridad, en una medida más de puro acto reflejo que otra cosa.
Muchas son las cargas del pueblo palestino, a nivel de gobernanza interna y por imposiciones en Israel, pero un ataque terrorista a los corredores no era realmente una posibilidad. Finalmente participaron con total normalidad 650 corredores, de 28 países. El 70% eran palestinos. Necesariamente, la maratón discurrió en varios tramos frente al muro erigido por Israel, y atravesó dos campos de refugiados.
ALANDETE, D. Disponível em: http://blogs.elpais.com. Acesso em: 22 abr. 2013 (adaptado).
No texto são abordadas as circunstâncias em que aconteceu a primeira maratona realizada na Cisjordânia (Palestina). Os envolvidos nessa maratona propuseram um lema e confeccionaram faixas nas quais reivindicavam a
garantia de segurança em provas de atletismo e no cotidiano.
melhoria das vias de acesso e das instalações esportivas.
presença dos palestinos em competições internacionais.
punição dos culpados por atos de terrorismo.
liberdade de ir e vir e de praticar esportes.
Gabarito:
liberdade de ir e vir e de praticar esportes.
A) INCORRETA: pois quando o cartaz traz os dizeres "Todas as pessoas têm o direito de correr", não há nenhuma menção direta nele sobre a garantia da segurança das pessoas no momento da corrida, mas apenas sobre seu direito de ir e vir.
B) INCORRETA: pois no cartaz, ao falar do direito das pessoas a correr, não há nenhuma referência à melhoria das vias de acesso e das instalações esportivas.
C) INCORRETA: a presença dos palestinos pode ser considerada como uma consequência dos dizeres do cartaz, mas não seu significado direto. Isso porque, no momento em que o cartaz fala que todos têm o direito de correr, é incluída a questão da diversidade de participação e a liberdade.
D) INCORRETA: pois o direito das pessoas correrem nada tem a ver com o ato de punir pessoas por atos de terrorismo, mas essa informação diz respeito a um outro debate realizado no texto.
E) CORRETA: pois a análise somente do que está escrito no banner e nas mensagens, "Todos têm direito de correr", aborda principalmente sobre a liberdade de ir e vir das pessoas para praticarem esportes, tema esse citado à luz dos ataques terroristas e das disputas político-religiosas entre os povos israelenses e palestinos.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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