Questão 33624

(Enem PPL 2017)  Rudolph Diesel patenteou um motor a combustão interna de elevada eficiência, cujo ciclo está esquematizado no diagrama pressão x volume. O ciclo Diesel é composto por quatro etapas, duas das quais são transformações adiabáticas. O motor de Diesel é caracterizado pela compressão de ar apenas, com a injeção de combustível no final.

 

No ciclo Diesel, o calor é absorvido em:

A

A
ightarrow B e C
ightarrow D , pois em ambos ocorre realização de trabalho.

B

A
ightarrow B e B
ightarrow C, pois em ambos ocorre elevação da temperatura.   

C

C
ightarrow D, pois representa uma expansão adiabática e o sistema realiza trabalho.

D

A
ightarrow B, pois representa uma compressão adiabática em que ocorre elevação de temperatura.   

E

B
ightarrow C, pois representa expansão isobárica em que o sistema realiza trabalho e a temperatura se eleva.   

Gabarito:

B
ightarrow C, pois representa expansão isobárica em que o sistema realiza trabalho e a temperatura se eleva.   



Resolução:

Pelo enunciado, sabemos que há duas transformações adiabáticas. Transformações adiabáticas não trocam calor com o ambiente, por definição.
A característica gráfica de transformação adiabática tem o mesmo padrão das transformações AB e CD.
Sendo assim, restam apenas DA e BC.

DA é isovolumétrica e a pressão diminui:
frac{P_{0}}{T_{0}} = frac{P_{1}}{T_{1}}
Sendo

P_{1} < P_{0}

Temos T_{1} < T_{0} ~~> O sistema perde calor

BC é isobárica e o volume aumenta:
frac{V_{0}}{T_{0}} = frac{V_{1}}{T_{1}}
SendoV_{1} > V_{0}
TemosT_{1} > T_{0} ~~> O sistema ganha calor

As alternativas A, B, C e D estão incorretas, pois as etapas A->B e C->D são adiabáticas e dessa forma não trocam calor. Podemos afirmar isso pois, na transformação adiabática nota-se que enquanto o volume aumenta a pressão diminui (e o inverso tabém ocorre), devido a P e o V serem grandezas inversamente proporcionais que é o que ocorre em tais etapas. 

Já a etapa B->C, olhando o diagrama, vemos que o volume aumenta (V2>V1) e que a pressão permane constante durante essa etapa (PB=PC). Dessa forma, o trabalho (W) que é dado por  será positivo, já que a variação do volume será positiva.  Assim, teremos uma expansão que será isobárica, já que sabemos que a pessão é constante. 

Como o trabalho é positivo (W>0) sabemos que o sistema realiza trabalho. Para percebermos que a temperatura se eleva, basta observarmos pela equação PV=nRT. Na etapa de B->C a pressão é constante e há um aumento de volume. Como n e R são constantes e a pressão também é constante para essa etapa, o volume só irá aumentar de a temperatura aumentar já que são diretamente proporcionais. Se a temperatura se eleva(confima-se aqui a letra E) o processo recebe calor do sistema e ocorre variação da energia interna. Caso o calor fosse pedido, usaríamos aqui a primeira lei da termodinâmica .

Portanto, letra E.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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