Assinale a sentença verdadeira:
Dois lados de um triângulo retângulo medem 3 e 4; logo o terceiro lado mede 5.
Um polígono regular de perímetro 2p e apótema de medida a está inscrito em uma circunferência. A área desse polígono é p.a.
Três pontos distintos do espaço determinam sempre um único plano que os contém.
Em um círculo de área 100, a distância máxima entre dois de seus pontos é 25.
A diagonal, não da face, de um cubo de lado de medida é .
Gabarito:
Um polígono regular de perímetro 2p e apótema de medida a está inscrito em uma circunferência. A área desse polígono é p.a.
A relação citada na primeira alternativa só seria verdadeira se 3 e 4 fossem os catetos, mas isso não é dito. 3 ou 4 poderiam ser a hipotenusa também, e aí o outro lado não poderia valer 5. Logo a alternativa A é falsa.
Alternativa B:
Um polígono regular inscrito em uma circunferência, forma n triângulos isósceles, sendo n o número de lados do polígono.
Dois lados desses triângulos terão medida r( raio da circunferência), e o outro lado irá medir .
A área do polígono então será dada pela soma das áreas dos n triângulos.
Para cada um desses triângulos podemos tomar o lado de medida 2p/n como base e a altura relativa a esse lado será o apótema a, que é dado no enunciado.
Assim, cada triângulo tem área A = 2p*a/2n = pa/n.
Como temos n triângulos congruentes sendo formados, a área total do polígono é nA = pa.
Alternativa B é a correta.
Alternativa C é incorreta pois os 3 pontos só determinariam um único plano caso não fossem colineares. Esta informação não é dita na alternativa.
Alternativa D é incorreta pois a distância máxima entre dois ponto de um círculo é o diâmetro dele, e a área de um círculo tem relação com o diâmetro dada por A = πD²/4.
Se A = 100π, D²/4 = 100, logo D²= 400.
Implicando que D = 20, e não 25 como afirmado na alternativa.
Alternativa E é incorreta, a diagonal de um cubo é dada por , em que l é o comprimento da aresta do cubo.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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