Questão 3511

(PUC-Rio - 2004)

Text 1

The widespread destruction of tropical rainforest ecosystems and the consequent extinction of numerous plant and animal species is happening before we know even the most basic facts about what we are losing.

Covering only 6 percent of the Earth's surface, tropical moist forests contain at least half of all species. The 6abundant botanical resources of tropical forests have already provided substantial medical advances; yet only 1 percent of the known plant and animal species have been carefully examined for their medicinal potentials. Meanwhile, 2 percent of the world's rainforests are irreparably damaged each year. Scientists estimate that, at the accelerating rate at which rainforests are now being destroyed, as much as 20 or 25 percent of the world's plant species will soon be 7extinct.

1Approximately 7,000 medical compounds prescribed by Western doctors are obtained from plants. These drugs had an estimated retail value of US$ 43 billion some years ago. Seventy percent of the 3,000 plants identified by the United States National Cancer Institute as having potential anti-cancer properties are characteristic of the rainforest. Tropical forest species serve Western surgery and internal medicine in three ways. First, extracts from organisms can be used directly as drugs. 2For maladies ranging from persistent headaches to 8lethal contagions such as malaria, rainforest 9medicines have provided modern society with a variety of cures and pain relievers.

Secondly, chemical structures of forest organisms sometimes serve as models from which scientists and researchers can chemically synthesize drug compounds. For example, the blueprint for aspirin comes from extracts of willow trees found in the rainforest. Neostigmine, a chemical obtained from the Calabar bean and used to treat glaucoma in West Africa, also provides the blueprint for synthetic insecticides. However, the chemical structures of most natural drugs are very complex, and simple extraction is usually less expensive than synthesis. 3Ninety percent of the prescription drugs that are based on higher plants include direct extractions from plants.

Finally, rainforest plants provide aids for research. 4Certain plant compounds enable scientists to understand how cancer cells grow, while others serve as testing agents for potentially harmful food and drug products. Tropical forests offer hope for safer contraceptives for both women and men. The exponential growth of world population clearly demonstrates the need for more reliable and effective birth control methods. Worldwide, approximately 4,000 plant species have been shown to offer contraceptive possibilities. The rainforest also holds secrets for safer pesticides for farmers. 5Two species of potatoes have leaves that produce a sticky substance that traps and kills predatory insects. This natural self-defense mechanism could potentially 10reduce the need for using pesticides on potatoes. Who knows what other tricks the rainforest might have up its leaves?

http://www.ran.org/info_center/factsheets/05f.html 1995-2003 Rainforest Action Network

 

Mark the only sentence that CANNOT be correctly completed with the preposition FROM.

A
Commercial sales of drugs derived _____ this one plant are about US$160 million a year.
B
Madagascar"s rosy periwinkle, a plant _____ Africa, provides two important anti-tumor agents.
C
Quinine, an aid in the cure of malaria, is an alkaloid extracted _____ the bark of the cinchona tree found in Latin America and Africa.
D
_____ 1960, only 19 percent of Hodgkin"s disease sufferers had a chance for survival.
E
Until recently, wild yams _____ Mexico and Guatemala provided the world with its entire supply of diosgenin, an active ingredient in birth control pills.

Gabarito: _____ 1960, only 19 percent of Hodgkin"s disease sufferers had a chance for survival.

Resolução:



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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