(ENEM PPL - 2014)
Implementar políticas adequadas de alimentação e nutrição é uma meta prioritária em vários países do mundo. A partir da campanha If you can’t read it, why eat it?, os leitores são alertados para o perigo de
acessarem informações equivocadas sobre a formulação química de alimentos empacotados.
consumirem alimentos industrializados sem o interesse em conhecer a sua composição.
desenvolverem problemas de saúde pela falta de conhecimento a respeito do teor dos alimentos.
incentivarem crianças a ingerirem grande quantidade de alimentos processados e com conservantes.
ignorarem o aumento constante da obesidade causada pela má alimentação na fase de desenvolvimento da criança.
Gabarito:
consumirem alimentos industrializados sem o interesse em conhecer a sua composição.
a) INCORRETA, pois a campanha não fala exatamente sobre as informações equivocadas, mas sim sobre informações que não soam naturais, isto é, não soam como algo que poderia ser realmente ingerido, presentes nos rótulos de alimentos industrializados.
b) CORRETA, visto que a campanha fala exatamente sobre isso, sobre conhecer o que você está comendo, incentivando as pessoas a lerem os rótulos e refletirem sobre o que estão ingerindo, algo que muitas vezes é deixado de lado e prejudica a saúde daqueles que consomem alimentos industrializados.
c) INCORRETA, posto que o foco da campanha não é exatamente no desenvolvimento de problemas de saúde, o que seria uma consequência da ingestão de alimentos industrializados dos quais não se sabe a composição.
d) INCORRETA, dado que a campanha não trata sobre o incentivo ao consumo de alimentos processados por crianças, o foco da campanha sequer é nas crianças. A menina só foi utilizada no cartaz como um exemplo.
e) INCORRETA, uma vez que a obesidade não é mencionada na campanha, o foco aqui são as composições dos alimentos processados industrialmente.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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