(ENEM PPL - 2014)
Languages and cultures use non-verbal communication which conveys meaning. Although many gestures are similar in Thai and English such as nodding for affirmation many others are not shared. A good example of this is the ubiquitous “Thai smile”. The “smile” carries a far wider range of meanings in Thai than it does in English culture. This can sometimes lead to serious communication breakdowns between Thais and English speakers.
An example from my own early experience in Thailand illustrates the point. When confronting the Thai owner of a language school with administrative problems, complaints regarding student numbers in the class were met by a beaming smile and little else. I took this to mean lack of concern or an attempt to trivialise or ignore the problem. I left the discussion upset and angry by what appeared to be the owner’s offhand attitude to my problems.
It was only later when another native speaking English teacher, with considerably more experience of Thailand, explained that a smile meant an apology and the fact that the following day all my complaints had been addressed, that I fully understood the situation.
Disponível em: www.spring.org.uk. Acesso em: 11 jul. 2011 (fragmento).
Viver em um país estrangeiro pode ser uma experiência enriquecedora, embora possa também ser um desafio, pelo choque cultural. A experiência relatada pelo autor do texto revela diferentes atribuições de sentido a um determinado comportamento, mostrando que naquela situação o sorriso indicava um(a)
forma educada de fazer uma reclamação.
modo irônico de reagir a uma solicitação.
jeito de reconhecer um erro e se desculpar.
tentativa de minimizar um problema.
estratégia para esconder a verdade.
Gabarito:
jeito de reconhecer um erro e se desculpar.
a) INCORRETA, uma vez que foi o autor do texto quem fez uma reclamação, o sorriso foi dado a ele como uma resposta à sua demanda.
b) INCORRETA, pois no texto não é mencionado que o sorriso era irônico e também é dito que o dono da escola deu o sorriso como uma forma de se desculpar pelo problema que foi apresentado pelo autor do texto.
c) CORRETA, visto que é exatamente isso que o último parágrafo do texto diz. O autor comenta que inicialmente achou que o sorriso era uma forma de ignorar sua demanda, mas depois descobriu que era uma forma tailandesa de se desculpar e logo percebeu que seu pedido havia sido atendido, o problema tinha sido solucionado.
d) INCORRETA, dado que essa impressão foi tida inicialmente pelo autor do texto, mas depois, ao conversar com outro professor mais fluente na forma de se expressar dos tailandeses, ele descobriu que não se tratava de minimização de problemas, como fica claro no último parágrafo do texto.
e) INCORRETA, posto que no texto não há menções sobre omissão da verdade sobre nada.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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