(ENEM PPL - 2016)
É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com
a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.
os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.
o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.
a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
Gabarito:
a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
Correta. A constituição de um Estado é necessário uma nação que apesar de suas pluralidades de identifique como a parte de um todo e se mantenha unida por meio da identificação com alguns símbolos, território e aspectos culturais. A comemoração do 7 de setembro desde 1822 é um dos símbolos que constituem esta construção da identidade nacional brasileira, a sua comemoração anual é a manutenção deste símbolo.
b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.
Incorreta. Isto de fato ocorreu em 1822 após a independência. Contudo a comemoração desta data não está relacionada a este fato
c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.
Incorreta. Não era interesse dos senhores de terra a abolição da escravidão após a Independência
d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.
Incorreta. Não se insere no contexto das comemorações do 7 de setembro
e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
Incorreta. Está questão trata sobre a Independência do Brasil e não sobre a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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