(PUC/PR - 2017) Leia o texto a seguir.
A primeira missa no Brasil é um momento emblemático do início da colonização portuguesa na América, celebrada poucos dias após a chegada e desembarque dos portugueses na costa brasileira, imortalizada pela narrativa na Carta de Pero Vaz de Caminha e no óleo sobre tela de Victor Meirelles. A ocupação de fato demorou um pouco mais a acontecer, dentre as razões para seu início, temos
o aumento do comércio de especiarias com o Oriente, levando à maior necessidade de mercados consumidores.
a descoberta de metais preciosos na colônia portuguesa, acelerando o interesse da metrópole na exploração de sua colônia.
a probabilidade da tomada das terras por corsários ingleses que vinham atrás do contrabando de escravos indígenas para outras colônias.
a necessidade de tomar posse e defender suas terras para evitar a vinda de exploradores sem o conhecimento da coroa portuguesa.
a construção das feitorias para armazenar pau-brasil e carregar navios, promovendo a migração de um grande contingente de portugueses para povoar e cuidar das novas vilas.
Gabarito:
a necessidade de tomar posse e defender suas terras para evitar a vinda de exploradores sem o conhecimento da coroa portuguesa.
a) o aumento do comércio de especiarias com o Oriente, levando à maior necessidade de mercados consumidores.
Incorreto. O início da ocupação do Brasil se dá devido às ameaças de invasão e ocupação do território por parte dos franceses e não por uma “maior necessidade de mercados consumidores”.
b) a descoberta de metais preciosos na colônia portuguesa, acelerando o interesse da metrópole na exploração de sua colônia.
Incorreto. Os metais preciosos foram descobertos na colônia portuguesa apenas com o movimento das Bandeiras e a chegada na região que hoje corresponde a Minas Gerais dando início ao ciclo do ouro no século XVII bem após o início da ocupação do território.
c) a probabilidade da tomada das terras por corsários ingleses que vinham atrás do contrabando de escravos indígenas para outras colônias
Incorreto. A probabilidade da tomada das terras era uma ameaça francesa e não inglesa.
d) a necessidade de tomar posse e defender suas terras para evitar a vinda de exploradores sem o conhecimento da coroa portuguesa.
Correta.
e) a construção das feitorias para armazenar pau-brasil e carregar navios, promovendo a migração de um grande contingente de portugueses para povoar e cuidar das novas vilas.
Incorreta. A exploração do pau-brasil se deu no período anterior ao início da ocupação e colonização de fato por volta de 1530 e não contou com ''migração de um grande contingente de portugueses para povoar e cuidar das novas vilas.” Foi realizada por meio da construção de pequenas feitorias no litoral apenas.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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