(PUC/RS - 2016) Sobre o período pré-colonial na História do Brasil, é correto afirmar que
foi estabelecida a escravidão indígena como forma de exploração do trabalho, devido à ausência de uma atividade econômica que financiasse o tráfico de escravos africanos para o Brasil.
a economia baseou-se na exploração de produtos naturais da terra, que não exigiam o estabelecimento da agricultura para serem extraídos, como o pau-brasil, o cacau e o látex.
promoveu-se a doação de porções da terra recém-descoberta para a aristocracia portuguesa, cujos membros ocupavam os principais cargos na administração pública reinol.
havia desinteresse na colonização imediata do território, tendo em vista que os principais recursos humanos e materiais portugueses estavam voltados para a exploração do rendoso comércio com as Índias.
foram enviadas ao litoral brasileiro as chamadas “expedições guarda-costas”, que visavam vigiar a nova descoberta portuguesa diante da possível invasão holandesa na região.
Gabarito:
havia desinteresse na colonização imediata do território, tendo em vista que os principais recursos humanos e materiais portugueses estavam voltados para a exploração do rendoso comércio com as Índias.
A questão aponta para o período Pré-Colonial, 1500-1530. A viagem de Vasco da Gama nas Índias em 1498 deu um lucro exorbitante para a nação portuguesa. Assim, o rei de Portugal Dom Manuel “o Venturoso” criou uma expectativa muito grande em relação à viagem de Pedro Alvares Cabral ao Brasil. No entanto, os portugueses não encontraram riqueza fácil, tais como ouro, prata, especiarias, entre outras riquezas. Devido ao grande lucro do comércio das especiarias no Oriente, Portugal deixou o Brasil em segundo plano. Caracterizou este contexto o aproveitamento do pau-brasil através da exploração do trabalho indígena conhecido como escambo.
a) foi estabelecida a escravidão indígena como forma de exploração do trabalho, devido à ausência de uma atividade econômica que financiasse o tráfico de escravos africanos para o Brasil.
Incorreta. Ocorreu de fato a escravidão indígena nas primeiras décadas do século XVI, contudo, não devido “à ausência de uma atividade econômica que financiasse o tráfico de escravos africanos para o Brasil.”. Neste período Portugal ainda estava iniciando o seu contato e presença no litoral atlântico do Continente africano. Ademais, o período pré-colonial foi apenas um período de conquista do território brasileiro e não e ocupação, as atividades aqui realizadas era em pequena escala e a mão de obra indígena já bastava, a partir da colonização de fato em 1530 inicia-se a utilização de mão de obra escrava africana
b) a economia baseou-se na exploração de produtos naturais da terra, que não exigiam o estabelecimento da agricultura para serem extraídos, como o pau-brasil, o cacau e o látex.
Incorreta. A economia baseou-se na exploração do pau-brasil, outras atividades eram apenas secundárias
c) promoveu-se a doação de porções da terra recém-descoberta para a aristocracia portuguesa, cujos membros ocupavam os principais cargos na administração pública reinol.
Incorreta. Isto se dá no início do período colonial
d) havia desinteresse na colonização imediata do território, tendo em vista que os principais recursos humanos e materiais portugueses estavam voltados para a exploração do rendoso comércio com as Índias.
Correta. Em 1500 Portugal apenas conquista as terras que eram suas devido a tratados anteriores. Não há um interesse na ocupação do território devido ao lucrativo comércio com as Índias
e) foram enviadas ao litoral brasileiro as chamadas “expedições guarda-costas”, que visavam vigiar a nova descoberta portuguesa diante da possível invasão holandesa na região.
Incorreta. O período pré-colonial é caracterizado apenas pela exploração do pau-brasil utilizando-se da mão de obra indígena e da construção de feitorias. Ademais, a possível invasão era dos franceses e não holandeses.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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