Questão 41695

(AFA - 2014)

ETHICS OF WAR

               Human beings have been fighting each other
since prehistoric times
, and people have been discussing
the rights and wrongs of it for almost as long.
The Ethics of War starts by assuming that war is
5a bad thing, and should be avoided if possible, but it
recognizes that there can be situations when war may be
the lesser evil of several bad choices.
               War is a bad thing because it involves
deliberately killing or injuring people, and this is a
10fundamental wrong – an abuse of the victims human
rights.
               The purpose of war ethics is to help decide what
is right or wrong, both for individuals and countries, and to
contribute to debates on public policy, and ultimately to
15government and individual action.
               War ethics also leads to the creation of formal
codes of war (e.g. the Hague and Geneva conventions),
the drafting and implementation of rules of engagement
for soldiers, and in the punishment of soldiers and others
20for war crimes.
               The three key questions are:
Is it ever right to go to war?
When is it right to fight?
What is the moral way to conduct a war?
25           The discussion of the ethics of war goes back to
the Greeks and Romans, although neither civilization
behaved particularly well in war.
               In the Christian tradition war ethics were
developed by St Augustine, and later by St Thomas
30Aquinas and others.
Hugo Grotius (1583-1645), a Dutch philosopher
and author of De Jure Belli Ac Pacis (The Rights of War
and Peace), wrote down the conditions for a just war that
are accepted today.
35             Cicero argued that there was no acceptable
reason for war outside of just revenge or self-defence –
in which he included the defence of honor.
               He also argued that a war could not be just
unless it was publicly declared and unless compensation
40for the enemy’s offence had first been demanded.
               Cicero based his argument on the assumption
that nature and human reason influenced a society
against war, and that there was a fundamental code of
behavior for nations.

Adapted from http://www.bbc.co.uk/ethics/war/. Shtml Acessado em 14/03/2013

 

The verbal construction of the underlined sentence in the text expresses the notion of an action

A

completed in the past.

B

that no longer lasts.

C

repeated over a period of time.

D

already arranged to do but didn’t happen.

Gabarito:

repeated over a period of time.



Resolução:

A frase à qual o enunciado se refere, Human beings have been fighting each other since prehistoric times, pode ser traduzida como os seres humanos têm lutado uns contra os outros desde a pré-história. Assim, temos:

a) Alternativa incorreta. Não há a ideia de que esse comportamento acabou no passado.

b) Alternativa incorreta​​​​​​​. Não há a ideia de que esse comportamento não continue resistindo nos dias de hoje.

c) Alternativa correta​​​​​​​. A ideia passada é justamente a de que esse comportamento se repetiu ao longo do tempo.

d) Alternativa incorreta​​​​​​​. A ideia passada não é a de uma ação programada que não aconteceu.



Questão 2230

(Epcar (Afa) 2015) Assinale a alternativa que analisa de maneira adequada a figura de linguagem utilizada.

Ver questão

Questão 2245

(AFA - 2016)

TEXTO II
FAVELÁRIO NACIONAL

 Carlos Drummond de Andrade

Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te
conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.

Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...

(ANDRADE, Carlos Drummond de, Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984)

Nos versos abaixo, percebe-se que foram utilizadas figuras de linguagem, enfatizando o sentimento do eu-lírico. Porém, há uma opção em que não se verifica esse fato. Assinale-a.

Ver questão

Questão 2250

(AFA - 2015)

MULHER BOAZINHA

(Martha Medeiros)

     Qual o elogio que uma mulher adora receber1?
     2Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
     Diga que ela é uma mulher inteligente3 , 4e ela irá com a sua cara.
     Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
     Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
     5Mas não pense que o jogo está ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
     7Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que 8ela é um avião no mundo dos negócios.
      Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
     Agora 9quer ver o mundo cair 10?
     Diga que ela é muito boazinha.
     Descreva aí uma mulher boazinha.
     Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
     Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
     Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
     11Nunca teve um chilique.
      12Nunca colocou os pés num show de rock.
     É queridinha.
     Pequeninha.
     Educadinha.
     13Enfim, uma mulher boazinha.
     Fomos boazinhas por séculos.
     Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
     Vivíamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
     A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
     Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
     15Quietinhas, mas inquietas.
     16Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
     Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
     Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
     Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
      Pitchulinha é coisa de retardada.
     Quem gosta de diminutivos, definha.
     Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
     17Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
     As boazinhas não têm defeitos.
     Não têm atitude.
     Conformam-se com a coadjuvância.
     PH neutro.
     Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
     Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é 18isso que somos hoje.
     Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
     As “inhas” não moram mais aqui.
     Foram para o espaço, sozinhas.

(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14)

 

Leia os fragmentos abaixo:

Quietinhas, mas inquietas. (ref.15)
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. (ref.17)

I. O grau superlativo absoluto sintético foi utilizado para estabelecer a diferença entre as mulheres boas e as boazinhas.

II. O paradoxo foi utilizado no primeiro fragmento para ressaltar a complexidade do comportamento feminino por meio da coexistência de aspectos opostos.

III. Ambos os fragmentos apresentam como recursos expressivos o jogo com palavras cognatas e o uso da adversidade.

Estão corretas as alternativas:

Ver questão

Questão 2251

(Epcar (Afa) 2015) Assinale a alternativa que analisa de maneira adequada a figura de linguagem utilizada. 

Ver questão