(ENEM PPL - 2017)
As características morfológicas do terreno estão representadas no bloco diagrama, que mostra uma região acometida por processos erosivos decorrentes da
resistência geológica.
instabilidade do terreno.
profundidade do solo.
intervenção antrópica.
ação de cursos de água.
Gabarito:
ação de cursos de água.
A imagem dessa questão mostra 2 formações morfológicas de grande importância para compreendermos o meio e as suas características, essas formações importantes são as ravinas e as voçorocas.
As ravinas são escavações ocasionadas pelos rios/corregos, erosão fluvial, e, também, pelas chuvas, erosão pluvial, mostrada na lateral do desenho. Enquanto as formações de voçorocas, são ocasionadas, apenas, pela erosão pluvial.
Erosão pluvial
É causada pelas chuvas. De modo geral, todo desgaste do solo provocado por precipitações pode ser chamado de erosão pluvial, mas nos locais onde não há a proteção da vegetação natural, os impactos da ação da água são muito mais intensos.
A erosão pluvial pode apresentar diversas formas:
- Erosão em splash: também chamada de erosão por salpicamento, é causada pelo golpeamento direto do solo pelas gotas da chuva. Por mais que pareça um efeito não muito nocivo, é um dos maiores potencializadores do processo erosivo, pois age diretamente na desagregação das partículas dos solos e rochas.
- Erosão laminar: esse tipo de erosão desgasta o solo como um todo, sem formar sulcos ou valas, pois acontece quando a água escoa uniformemente sobre uma superfície, retirando toda a sua cobertura. Normalmente é causada por práticas inadequadas de atividades agrícolas em encostas e é considerada uma das principais responsáveis pela produção de sedimento nas bacias hidrográficas.
- Erosão em sulcos: ocorre quando o escoamento da água se concentra em canais, formando pequenas linhas ou cortes nos terrenos. De modo geral, é o precursor de erosões mais severas em áreas de declividade.
- Ravinas: são grandes cavidades, ou valas, causadas pela ação do escoamento localizado da água das chuvas ou de córregos/rios ao longo da declividade de um terreno.
Erosão Fluvial: quando as matas ciliares são removidas, o solo das margens e leitos dos rios se desestabiliza e é carregado mais facilmente pela ação do curso d’água.
Voçoroca: As voçorocas são enormes buracos e crateras originados a partir da combinação de vários processos erosivos. Elas chegam a atingir o lençol freático e as estruturas profundas do solo.
Erosão Marinha: é um fenômeno natural que consiste na ação das ondas do mar sobre o solo e rochas, desgastando-os. O problema reside quando são construídas habitações ou estradas nessas áreas, sobrecarregando e desestruturando o solo que já sofre o desgaste pelas ondas.
Erosão eólica: é a erosão provocada pela ação dos ventos. Geralmente é um processo bem mais lento.
Erosão glacial: é causada pela ação do gelo, tanto na forma de neve quanto de geleiras. O efeito de congelar e descongelar provoca a dilatação e contração da água, o que afeta as estruturas das rochas e solos e causa deslizamentos, popularmente conhecidos como avalanches.
Erosão por gravidade: Ocorre quando a saturação dos solos pela água das chuvas intensifica os danos causados pela movimentação de massas de terra em relevos muito altos, predominantemente montanhosos e de acentuada declividade.
Erosão geológica: é um processo de erosão natural, sem interferência humana, que modela grandes paisagens ao longo de milhares de anos por meio da combinação de variados elementos, como vento, cursos d’água, chuvas etc. O Grand Canyon é um dos mais clássicos exemplos do resultado desse processo erosivo.
CORRETA E
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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