(ENEM PPL - 2019)
10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mobiliza a internet
A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou em 2017 seus primeiros 10 anos de uso no acompanhamento dos grandes eventos mundiais com um efeito de mobilização e expressão de emoção e humor.
A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo da velha foi popularizada pelo Twitter antes de ser incorporada por outras redes sociais. A invenção foi de Chris Messina, designer americano especialista em redes sociais. Em 23 de agosto de 2007, o usuário intensivo do Twitter propôs em um tuíte usar o jogo da velha para reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto. Ele lançou, então, a primeira “hashtag” #barcamp sobre oficinas participativas dedicadas à inovação na web.
O compartilhamento das palavras-chaves — que já são citadas 125 milhões de vezes por dia no mundo — já serviu de trampolim para mobilizações em massa.
Alguns slogans que tiveram grande efeito mobilizador foram o #BlackLivesMatter (Vidas negras importam), após a morte de vários cidadãos americanos negros pela polícia, e #OccupyWallStreet (Ocupem Wall Street), referente ao movimento que acampou no coração de Manhattan para denunciar os abusos do capitalismo.
AFP. Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado)
Ao descrever a história e os exemplos de utilização da hashtag, o texto evidencia que
a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade impossibilita a manutenção de seu uso original.
a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade o flexibilizou e o potencializou.
a incorporação pela sociedade caracterizou esse recurso expressivo de forma definitiva.
esse recurso expressivo se tornou o principal meio de mobilização social pela internet.
esse recurso expressivo precisou de uma década para ganhar notabilidade social.
Gabarito:
a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade o flexibilizou e o potencializou.
A) Incorreta. O texto explicita que o uso da "hashtag" na internet atende a um fim específico (reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto), não modificando o fim inicial e nem impossibilitando sua manutenção.
B) Correta. O texto deixa claro tais modificações em seu último parágrafo ao evidenciar as mobilizações que as "hashtags" proporcionaram e seu alcance.
C) Incorreta. O texto, na verdade, evidencia o contrário disso: mostra como o uso da "hashtag" foi flexibilizado e reaproveitado no contexto virtual.
D) Incorreta. O texto não afirma isso, apenas mostra como a "hashtag" tem cada vez mais feito parte de mobilizações na internet, porém, com um papel de reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto.
E) Incorreta. O texto evidencia que o uso da "hashtag" tem se popularizado desde que foi proposta pela primeira vez e cada vez mais ganha notoriedade em mobilizações virtuais.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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