Questão 47957

(ENEM PPL - 2019)

 

Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito da 

A

dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais. 

B

capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes.

C

possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais. 

D

ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores. 

E

escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população.

Gabarito:

escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população.



Resolução:

A) Incorreta. Não podemos relacionar tal crítica à charge se considerarmos que existe um "caminhão da inclusão digital" deixando um computador com a família. Além disso, pelo fato de não haver outros indivíduos na charge e nem outros elementos que possam fazer alusão à dificuldade de distribuição de computadores no campo, não podemos afirmar que esta é a crítica da charge. 

B) Incorreta. A imagem que é mostrada no computador que ficou com a família mostra um balde de água. Ao considerarmos também o cenário em que se encontra a família, o qual remete às regiões áridas, percebe-se que o problema deles é outro que não o distanciamento de realidades, não sendo então a crítica da charge. 

C) Incorreta. Percebe-se pela reação dos personagens à entrega do computador a ineficiência dessa tecnologia para resolver o problema deles, logo, não é essa a crítica da charge

D) Incorreta. Percebe-se que há um esforço/tentativa de incluir essas pessoas ao mundo digital, porém, percebe-se pela reação deles que o problema deles é outro, logo, não é a crítica da charge.

E) Correta. Podemos afirmar que essa é a crítica da charge pois observa-se pela reação da família com o computador, juntamente com a imagem que aparece nele e o cenário que compõe a imagem que a real necessidade deles é o acesso à água potável. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

Ver questão

Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

Ver questão

Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

Ver questão

Questão 3051

(Enem PPL 2015)

Ver questão