(ENEM PPL - 2019)
No que diz respeito ao uso de recursos expressivos em diferentes linguagens, o cartum produz humor brincando com a
caracterização da linguagem utilizada em uma esfera de comunicação específica.
deterioração do conhecimento científico na sociedade contemporânea.
impossibilidade de duas cobras conversarem sobre o universo.
dificuldade inerente aos textos produzidos por cientistas.
complexidade da reflexão presente no diálogo.
Gabarito:
caracterização da linguagem utilizada em uma esfera de comunicação específica.
A) Correta. O humor se faz ao relacionar o entendimento do mundo com a complexidade dele mesmo, a qual só pode ser desvendada pelos cientistas, os quais também se comunicam dentro de suas áreas específicas por termos específicos tão complexos quanto.
B) Incorreta. Não há deterioração do conhecimento científico na contemporaneidade e a charge demonstra o contrário ao colocar a função de entender o mundo nas mãos dos cientistas, logo, não é essa a causa do humor da charge.
C) Incorreta. A charge coloca as cobras em uma posição humanizada, assumindo uma racionalidade tal qual a dos humanos, além do fato de elas estarem conversando sobre o universo, logo, não é esse o efeito cômico da charge.
D) Incorreta. O fato em si de textos produzidos por cientistas utilizarem uma linguagem mais formal não é a causa do humor na charge.
E) Incorreta. A conversa em si não tem caráter complexo, apenas o tema em si, e mesmo que tivesse um tom mais complexo, não seria ela a causa do humor na charge.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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