(ENEM PPL - 2018)
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 11 mar. 2016.
Os azulejos das fachadas do centro histórico de São Luís (MA) integram o patrimônio cultural da humanidade reconhecido pela Unesco. A técnica artística utilizada para a produção desses revestimentos advém das
A confluências de diferentes saberes do Oriente Médio e da Europa.
adequações para aproveitamento da mão de obra local.
inovações decorrentes da Revolução Industrial.
inovaçõs das culturas francesa e holandesa.
descoberta de recursos naturais na Colômbia.
Gabarito:
A confluências de diferentes saberes do Oriente Médio e da Europa.
A) CORRETA: duas características nos permitem chegar a essa resposta são as seguintes: as características "arborescas", mosaicos e jogos de simetria são próprias do estilo do Oriente Médio. Por outro lado, a técnica de pintura em azulejos, a decoração de fachadas e traços rococó nos mosaicos são caractéristicas possíveis de se ver na cultura europeia. Logo, unificaram-se saberes das duas culturas para chegar a esse material.
B) INCORRETA: observa-se que não se trata de adequações, ou seja, utilizar materiais aleatórios para encaixar naquele espaço, mas os mosaicos são milimetricamente pensados para produzir este efeito.
C) INCORRETA: o modelo dos mosaicos não são provenientes das revoluções industriais, mas são materiais presentes em países orientais que remotam séculos antes, de produçõeos manufaturadas, além de referências europeias.
D) INCORRETA: as culturas francesas e holandesas são muito específicas e sabe-se que não foi particularidade única desses locais a criação da arte dos azulejos. Pela precisão das formas e os pequenos detalhes, sabe-se que também se trata de uma produção asiática.
E) INCORRETA: a produção desses mosaicos não advém somente de recursos naturais da Colômbia, mas, como são peças milenares, são produtos também oriundos dos países asiáticos e de seus modos de aplicação.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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