(ENEM PPL - 2018)
KIM, L. Cry me a river. Instalação com camisas de força, pia,
baldes, torneira, espelho, lâmpada, 2001.
CANTON, K. As nuances da cidade. Bravo!, n. 54, mar. 2002.
A imagem reproduz a instalação da paulista Lina Kim, apresentada na 25ª Bienal de São Paulo em março de 2002. Nessa obra, a artista se utiliza de elementos dispostos num determinado ambiente para propor que o observador reconheça o(a)
recusa à representação dos problemas sociais.
questionamento do que seja razão.
esgotamento das estéticas recentes.
processo de racionalização inerente à arte contemporânea.
ruptura estética com movimentos passados.
Gabarito:
questionamento do que seja razão.
A) INCORRETA: a arte não representa uma recusa da representação dos problemas sociais, mas deseja que aquele que vê a arte reconheça os problemas sociais que a sociedade enfrenta.
B) CORRETA: quando a arte plástica coloca diversos materiais que são características de hospícios e outros ambientes que tratam doenças mentais, há uma reflexão do sofrimento que pessoas que vivem nessa situação de vida passam, mas, ao mesmo tempo, se elas deveriam passar por isso somente por serem "loucas". A partir disso, se questiona o verdadeiro significado da palavra louca, uma construção social que impacta no convívio populacional.
C) INCORRETA: a disposição dos materiais da imagem na forma que estão não é para representar o esgotamento da estética, mas foi uma disposição proposital para que o seu público alvo reconheça as situações de vida de pessoas com problemas mentais.
D) INCORRETA: nessa arte em específico, os elementos assim dispostos não foram colocados para evocar uma racionalização naquele que verá a obra. Na verdade, está sendo proposta uma sensibilização da situação de vida de algumas pessoas de nossa sociedade.
E) INCORRETA: realmente há uma ruptura das estéticas que eram aplicadas anteriormente. No entanto, essa informação não se adequa ao enunciado da questão ("propor que o observador reconheça o[a]"), pois não se espera que o leitor tenha um pensamento sobre a estética passada, mas que a arte produzida no presente tenha sentido para ele.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
Ver questão
(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
Ver questão