(ENEM PPL - 2018)
TEXTO I
ERNESTO NETO. Dancing on the Cutting Edge. Instalação interativa, 2004
Disponível em: http://dailyserving.com. Acesso em: 29 nov. 2013
TEXTO II
Os artistas, liberados do peso da história, ficavam livres para fazer arte da maneira que desejassem ou mesmo sem nenhuma finalidade. Essa é a marca da arte contemporânea, e não é para menos que, em contraste com o Modernismo, não existe essa coisa de estilo contemporâneo.
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus, 2006.
A obra de Ernesto Neto revela a liberdade de criação abordada no texto ao
destacar o papel da arte na valorização da sustentabilidade.
romper com a estrutura dos referenciais estéticos contemporâneos.
envolver o espectador ao promover sua interação com a obra.
reproduzir no espaço da galeria um fragmento da realidade.
utilizar a linearidade de estilos artísticos anteriores.
Gabarito:
envolver o espectador ao promover sua interação com a obra.
A) INCORRETA: pois a temática da sustentabilidade não é tratada na obra de Ernesto e também é um fator limitante das obras de arte.
B) INCORRETA: uma vez que, como o próprio texto II diz, não é possível romper com uma estética contemporânea já que não existe tal estética.
C) CORRETA: na imagem, é possível perceber que algumas pessoas estão dentro da obra de arte, interagindo com ela. Essa perspectiva vai ao encontro do que está escrito no texto quando diz que "ficavam livres para fazer arte da maneira que desejassem ou mesmo sem nenhuma finalidade", ou seja, a obra não tem um objetivo específico, permitindo que as pessoas interajam com ela.
D) INCORRETA: esse método de uso não é uma característica própria da contemporaneidade, mas já foi explorada em outros movimentos anteriormente.
E) INCORRETA: há um rompimento com as estéticas anteriores, além que que não há uma linearidade na referida obra, mas uma espacialidade dela.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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