(ENEM PPL - 2018)
O processo de leitura da informação vinda do companheiro e do adversário é fundamental nos esportes coletivos. O participante de modalidades com essas características deverá, a todo momento, ler e interpretar as informações gestuais de seu companheiro e adversário que, por outra via, também é portador de informações. Estas deverão ser claras e legíveis para seu companheiro e totalmente obscuras para o adversário. Na interpretação praxiológica, seria aquele jogador que consegue ler as informações do adversário e posicionar-se da melhor forma possível, antecipando-se a seus adversários e ocupando os melhores espaços.
RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar dos esportes e jogos na escola. Motriz, n. 2, 2005 (adaptado).
De acordo com a ideia de processamento de informação nas modalidades esportivas coletivas, para ser bem-sucedido em suas ações no jogo, o jogador deve
identificar as informações produzidas por todos os jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço de jogo.
refletir sobre as informações fornecidas por todos os jogadores e executar os gestos técnicos com precisão no jogo.
analisar as informações dos adversários e, com base nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim de tirar vantagem tática.
fornecer informações precisas para os adversários e interpretar as dos companheiros, para facilitar sua tomada de decisão.
interpretar informações de companheiros e adversários, agindo objetivamente com os primeiros e imprecisamente com os adversários.
Gabarito:
interpretar informações de companheiros e adversários, agindo objetivamente com os primeiros e imprecisamente com os adversários.
A) INCORRETA: a leitura da postura e das atitudes do adversário não faz com que o jogador fique na mesma posição que se encontra ou sem mudar suas atitudes, mas, pelo contrário, é a partir dessa leitura que jogadores mudam de posições, jogadores são substituídos e outras formas de manejar o jogo são aplicadas (ex: um treinador do time de futebol vai mudar os jogadores depois que ver o método de ataque do time adversário).
B) INCORRETA: o problema da alternativa está no verbo "refletir", que, gramaticalmente, demanda uma operação mental mais demorada. Em jogos dinâmicos, em que a todo momento a perspectiva dos jogadores pode mudar, não há espaço para um tempo tão demorado de análise das informações dadas pelos jogadores do time adversário. É necessário que o jogador veja, entenda e rapidamente mude sua atitude ou posição para que o andamento do jogo, ou até mesmo seu resultado, seja alterado.
C) INCORRETA: a alternativa se torna incorreta por conta do advérbio "individualmente", porque o assunto principal do texto da questão é da leitura de informação em esportes coletivos. Ou seja, a partir da informação que se adquiriu dessa leitura do adversário, não será só um jogador que mudará sua forma de agir. Mesmo que um técnico altere um desses jogadores, todo o time irá agir de uma forma diferente para esse novo jogador, porque cada um deles tem sua particularidade.
D) INCORRETA: a alternativa vai totalmente contra o que o texto expõe. O jogador deve evitar, de todas as formas possíveis, de fornecer informações praxiológicas para seu adversário, porque qualquer posicionamento (seja uma cara de frustração, seja um posicionamento inadequado em campo/quadra, ou afins) pode fazer com que time adversário fique em vantagem em relação ao outro time, o que pode prejudicar toda uma equipe.
E) CORRETA: isso porque a alternativa trata de forma correta os passos que um jogador deve tomar para ter êxito no jogo: em primeiro lugar, interpretar a equipe adversária (ou seja, verificar de forma rápida e breve como que está a estrutura e formação dos jogadores) e a sua própria equipe (a fim de averiguar se esta tem força e capacidade suficiente de vencer seu adversário), para que, a partir disso, o jogador possa agir de acordo com as expectativas que os seus companheiros esperam, desenvolvendo um jogo harmônico entre sim, mas de forma imprevisível para o adversário, para que eles não sejam capazes de fazer a "leitura de jogo" da sua equipe.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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