Questão 49624

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questão 18)

THE BEAUTIFUL ANTHEM
Win or lose, Brazil has the best tune

Try to be in front of your television by 7.20am

tomorrow to catch another of Brazil's great gifts

to human happiness. With France gone, Brazil

now possesses the best national anthem left in

the 2002 World Cup. First penned by Francisco

da Silva in 1841, the Hino Nacional is arguably

the jauntiest, cheeriest, most tuneful and most

beguiling national anthem on the planet. It feels

as if it comes ready composed from the opera

house, and the influence of Rossini is hard to

miss, though scholars now think Da Silva may

have cribbed the tune from a religious work by

his teacher, José Nunes Garcia. Admirers have

included the Creole composer Louis Moreau

Gottschalk, who wrote a set of variations for

piano and orchestra on it that are well worth

hearing.

 

In his book Futebol: the Brazilian Way of Life, our

South America correspondent, Alex Bellos, explains

how the Englishman Charles Miller first brought

football to Brazil. But by the time Miller arrived

at Santos in 1894, the Hino Nacional had long

expressed in song what Pele and his successors

later expressed so wonderfully on the field.

While the Marseillaise makes bellicose calls to

arms, the Hino Nacional stirs national feelings

by appeals to Brazil's "pure beauteous skies", its

"sound of the sea" and the flowers of its "fair

smiling fields". A natural setting for the beautiful game.

 

When Rivaldo and Ronaldo put another two

goals past Belgium on Monday, thus setting up

tomorrow's quarter-final with England, the

London Evening Standard led its later editions

with a huge one-word headline. It said simply:

BRAZIL! Quite a tribute. It is hard to imagine

any other country whose mere name could be

used in such a way with such confidence, in the

certainty that the readers would react with

pleasure and excitement. Were England to be

playing Argentina, Germany, France or Italy

tomorrow, expectation would be mixed with

fear. To play Brazil, on the other hand, is

simply a delight and an honour.

O artigo acima, publicado no jornal britânico The Guardian, no dia 20 de julho de 2002, tem como tema o Brasil.

 

a) O que o texto enaltece a respeito de nosso país?

b) Por que o The Guardian julgou pertinente publicar esse artigo nessa data específica?

c) Caso o resultado do jogo Brasil x Bélgica tivesse sido outro, como teriam se sentido os torcedores ingleses? Por quê?

Gabarito:

Resolução:



Questão 2440

(Unicamp 2016)

Em sua versão benigna, a valorização da malandragem corresponde ao elogio da criatividade adaptativa e da predominância da especificidade das circunstâncias e das relações pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a valorização da malandragem equivale à negação dos princípios elementares de justiça, como a igualdade perante a lei, e ao descrédito das instituições democráticas.

(Adaptado de Luiz Eduardo Soares, Uma interpretação do Brasil para contextualizar a violência, em C. A. Messeder Pereira, Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 23-46.)

Considerando as posições expressas no texto em relação à valorização da malandragem, é correto afirmar que:

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Questão 2558

(UNICAMP - 2016 - 1ª fase)

É possível fazer educação de qualidade sem escola

É possível fazer educação embaixo de um pé de manga? Não só é, como já acontece em 20 cidades brasileiras e em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.

Decepcionado com o processo de “ensinagem”, o antropólogo Tião Rocha pediu demissão do cargo de professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e criou em 1984 o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).

Curvelo, no Sertão mineiro, foi o laboratório da “escola” que abandonou mesa, cadeira, lousa e giz, fez das ruas a sala de aula e envolveu crianças e familiares na pedagogia da roda. “A roda é um lugar da ação e da reflexão, do ouvir e do aprender com o outro. Todos são educadores, porque estão preocupados com a aprendizagem. É uma construção coletiva”, explica.

O educador diz que a roda constrói consensos. “Porque todo processo eletivo é um processo de exclusão, e tudo que exclui não é educativo. Uma escola que seleciona não educa, porque excluiu alguns. A melhor pedagogia é aquela que leva todos os meninos a aprenderem. E todos podem aprender, só que cada um no seu ritmo, não podemos uniformizar.”

Nesses 30 anos, o educador foi engrossando seu dicionário de terminologias educacionais, todas calcadas no saber popular: surgiu a pedagogia do abraço, a pedagogia do brinquedo, a pedagogia do sabão e até oficinas de cafuné. Esta última foi provocada depois que um garoto perguntou: “Tião, como faço para conquistar uma moleca?” Foi a deixa para ele colocar questões de sexualidade na roda.

Para resolver a falência da educação, Tião inventou uma UTI educacional, em que “mães cuidadoras” fazem “biscoito escrevido” e “folia do livro”  biblioteca em forma de festa) para ajudar na alfabetização. E ainda colocou em uso termos como “empodimento”, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: “Pode [fazer tal coisa], Tião?” Seguida da resposta certeira: “Pode, pode tudo”.

Aos 66 anos, Tião diz estar convicto de que a escola do futuro não existirá e que ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as  erramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem.

"Educação se faz com bons educadores, e o modelo escolar arcaico aprisiona e há décadas dá sinais de falência. Não precisamos de sala,  recisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os  nstrumentos possíveis que levem o menino a aprender.”

Sem pressa, seguindo a Carta da Terra e citando Ariano Suassuna para dizer que “terceira idade é para fruta: verde, madura e podre”, Tião diz se  entir “privilegiado” de viver o que já viveu e acreditar na utopia de não haver mais nenhuma criança analfabeta no Brasil. “Isso não é uma política e  governo, nem de terceiro setor, é uma questão ética”, pontua.

(Qsocial, 09/12/2014. Disponível em http://www.cpcd.org.br/portfolio/e_possivel_fazer_educacao_de_qualidade_100_escola/.)

 

A partir da identificação de várias expressões nominais ao longo do texto, é correto afirmar que:

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Questão 2559

(Unicamp 2016)

 

Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar

Ver questão

Questão 2560

(Unicamp 2015)

 

Dados numéricos e recursos linguísticos colaboram para a construção dos sentidos de um texto.

Leia os títulos de notícias a seguir sobre as vendas do comércio no último Dia dos Pais.

 

Venda para o Dia dos Pais cresceu 2% em relação ao ano passado.

Adaptado de O Diário Online, 15/08/2014. Disponível em http://www.odiarioonline.com.br/noticia/26953/. Acessado em 20/08/2014.

 

Só 4 em cada 10 brasileiros compraram presentes no Dia dos Pais.

Época São Paulo, 17/08/2014. Disponível em http://epoca.globo.com/regional/sp/Consumo. Acessado em 20/08/2014.

 

 

Podemos afirmar que:

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