(ENEM PPL - 2017)
Campanhas de conscientização para o diagnóstico precoce do câncer de mama estão presentes no cotidiano das brasileiras, possibilitando maiores chances de cura para a paciente, em especial se a doença for detectada precocemente. Pela análise dos recursos verbais e não verbais dessa peça publicitária, constata-se que o cartaz
promove o convencimento do público feminino, porque associa as palavras “prevenção” e “conscientização”.
busca persuadir as mulheres brasileiras, valendo-se do duplo sentido da palavra “tocar”
objetiva chamar a atenção para um assunto evitado por mulheres mais velhas.
convence a mulher a se engajar na campanha e a usar o laço rosa.
mostra a seriedade do assunto, evitado por muitas mulheres.
Gabarito:
busca persuadir as mulheres brasileiras, valendo-se do duplo sentido da palavra “tocar”
a) INCORRETA, pois não é uma campanha de convencimento, mas sim uma campanha de conscientização quanto à importância de fazer o auto exame de mama, as palavras "prevenção" e "conscientização" evidenciam justamente a conscientização, não são um mecanismo de convencimento.
b) CORRETA, visto que o duplo sentido da palavra faz com que as mulheres entendam que o assunto deve ser discutido e o auto exame de mama deve ser realizado (o exame consiste em tocar as mamas em busca de nódulos) para prevenir ou diagnosticar precocemente esse tipo de câncer.
c) INCORRETA, já que não podemos afirmar que o assunto é evitado por mulheres mais velhas com base no cartaz ou no texto. Isso é ainda mais incorreto considerando que o texto fala que as campanhas estão presentes no cotidiano das brasileiras.
d) INCORRETA, uma vez que a campanha é de conscientização, não de convencimento e visa promover o exame de mama, não a utilização do laço rosa pura e simplesmente.
e) INCORRETA, dado que não podemos dizer que o assunto é evitado, já que o texto fala que as campanhas de conscientização estão presentes no cotidiano das brasileiras, então é algo recorrente e de amplo conhecimento.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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