(ENEM PPL - 2017)
Empreende-se um programa de investimentos em infraestrutura para oferecer as condições materiais necessárias ao processo de transformação do território nacional em um espaço da economia global. Nessa configuração territorial, destacam-se hoje pontos de concentração de tecnologias de ponta. É o caso da chamada agricultura de precisão. Nos pomares paulistas, começou a ser utilizada uma máquina, de origem norte-americana, capaz de colher cem pés de laranja por hora, sob o controle de computadores.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do séc. XXI.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
Qual a consequência socioambiental, no Brasil, da implementação da tecnologia exemplificada no texto?
A diminuição do uso intensivo do solo.
O rebaixamento do nível dos aquíferos locais
A desestimulação do modelo orgânico de cultivo.
A redução da competitividade do pequeno produtor.
O enfraquecimento da atividade policultora de exportação.
Gabarito:
A redução da competitividade do pequeno produtor.
a)Incorreta, pois, com maquinários a produção pode ocorrer de forma mais rápida e barata, por isso, o uso intensivo do solo se intensifica, já que os locais que já utilizam o solo de forma intensiva irão fazer isso de forma mais intensa para aumentar, ainda mais, a produtividade da produção, o que foi permitido pelo maquinário adquirido.
b)Incorreta, pois, a utilização de maquinário não possui nenhuma relação direta com o nível dos aquíferos, logo, a alternativa não concorda com o contexto do texto.
c)Incorreta, pois, o modelo orgânico é estimulado por esse tipo de modernização do campo, já que, quanto mais produtos agrícolas produzidos em larga escala, menor será a proporção dos produtos orgânicos no mercado, o que os faz aumentar de preço, já que a oferta diminui de proporção, mas, a demanda tende a se manter, o que a torna mais rentável para o agricultor, contudo, mais cara para o consumidor.
d)Correta, pois, com o aumento da produção dos grandes latifundiários, há uma perda de competitividade por parte dos pequenos produtores, já que eles passam a constituir uma menor parcela do mercado e os grandes produtores passam a conseguir comercializar seus produtos a um menor preço, já que os grandes passaram a produzir mais, a partir de investimentos que o pequeno produtor não conseguem efetuar.
e)Incorreta, pois, os raros policultores de exportação do Brasil foram beneficiados por esses avanços tecnológicos, já que, a partir deles, é possível produzir mais em uma menor área, o que torna mais rentável possuir várias culturas para a exportação, já que a quantidade de terras necessárias para tal diminuiu devido ao aumento de produtividade trazido por essas tecnologias e maquinários.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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