(ENEM PPL - 2016)
A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação surge de um conflito muito sério de interesses: de um lado a atividade ilimitada e expansiva de exploração de recursos naturais, de outro a necessidade de garantir a manutenção das bases naturais, para a existência do homem e para a própria continuidade da atividade econômica expansiva que se quer represar.
RODRIGUES, J. E. R. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Revista dos Tribunais, 2005.
A diversidade na classificação das unidades de conservação, definidas pela lei, revela a existência de um impasse, pois
restringe o uso da população local à função turística.
amplia as possibilidades do termo desenvolvimento sustentável.
reforça a lógica da preservação dos recursos naturais.
devolve a gerência desses espaços para o poder público.
garante a prioridade da criação de novas áreas no espaço rural.
Gabarito:
amplia as possibilidades do termo desenvolvimento sustentável.
a) Incorreta, pois, o turismo sustentável pode ser efetuado, como é feito na grande parte dos parques nacionais no Brasil e no mundo.
b) Correta, pois, devido à pressão pela oportunidade de exploração desses recursos naturais, as unidades de conservação passaram a ser categorizadas de duas formas, unidades de proteção integral e as unidades de uso sustentável, assim, na primeira não pode ser feita nenhuma extração de recursos enquanto na segundo essa extração é permitida, contudo, de forma sustentável, por isso, o desenvolvimento sustentável foi ampliado, já que existem agora duas formas de efetuar a conservação de uma área no contexto da sustentabilidade.
c) Incorreta, pois, não há reforço dessa lógica, já que, além da mesma se manter, ela pode ser reduzida, graças aos que querem explorar os recursos naturais dessas áreas de conservação.
d) Incorreta, pois, os que querem explorar esses recursos naturais, mesmo que de forma sustentável, estão querendo gerenciar essa área, tirando a gestão das mãos do Governo.
e) Incorreta, pois, a prioridade que é garantida é de sustentabilidade, e não de desmatamento para novas áreas rurais serem criadas.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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