(ENEM PPL - 2016)
O Mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, era até 1960 o quarto maior lago do mundo, cobrindo uma área de 66 mil quilômetros quadrados, com um volume estimado de mais de 1 000 quilômetros cúbicos. O Aral e toda a bacia do lago ganharam notoriedade mundial como uma das maiores degradações ambientais do século XX causadas pelo homem. É referida como a “Chernobyl Calada”, uma catástrofe silenciosa que evoluiu lentamente, de forma quase imperceptível, ao longo das últimas décadas. O futuro do Arai é incerto. A única certeza é que o lago é agora cenário de uma catástrofe ambiental à medida que o nível de água declina e o ecossistema degrada-se, provocando um ambiente de deterioração e condições de vida e de saúde precárias para os povos que vivem às margens do lago.
SANTIAGO, E. Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).
Os impactos ambientais no Mar de Aral são diretamente resultantes da
exploração de petróleo em águas profundas desse mar para atender à demanda centro-asiática.
aplicação de pesticidas nas lavouras de seu entorno para aumentar a produtividade.
construção de edificações em suas margens para desenvolver a atividade turística.
utilização de suas águas para atender às necessidades da indústria pesqueira.
extração das águas de seus afluentes para a irrigação de lavouras.
Gabarito:
extração das águas de seus afluentes para a irrigação de lavouras.
a)Incorreta, pois, o Mar de Aral, que pode ser considerado um lago, possui uma profundidade máxima de, apenas, 42 metros, o que não caracteriza uma exploração em águas profundas. Além disso, não possui reservas exploradas de petróleo.
b)Incorreta, pois, os pesticidas não foram responsáveis por essa gigantesca degradação ambiental na região, mas, sim, o uso indevido da água, que salinizou o Mar de Aral, e gerou salinização e desertificação nos solos dessa plantação.
c)Incorreta, pois, está não foi a causa dessa degradação ambiental, até porque a região não é muito famosa e frequentada pelos turistas do mundo.
d)Incorreta, pois, a utilização da água que gerou tal degradação ambiental foi para fins agrícolas, e não pesqueiros, o que torna a alternativa incorreta.
e)Correta, pois, a extração da água dos afluentes do Mar de Aral, para a produção agrícola, foi o que reduziu o volume do grande lago e que gerou a salinização e desertificação do mesmo e do solo da região.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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