Questão 51676

(ENEM PPL - 2015)

O ícone dos conflitos que assolam a região da Bacia do Xingu na atualidade é o projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Prevista para ser implantada no Médio Xingu, tem a capacidade de gerar, segundo os estudos da Eletronorte, 11 mil megawatts de energia, o que faria dela a segunda maior hidrelética do Brasil. Entre adesivos que o refletem teor polêmico do projeto — “Eu quero Belo Monte” e “Fora Belo Monte” —, os moradores de Altamira, cidade polo da região onde a usina deverá ser construída, se dividem.

MARTINHO, N. O coração do Brasil. Horizonte geográfico, n. 129, jun. 2010 (adaptado).

Na polêmica apresentada, de acordo com a perspectiva dos trabalhadores da região, um argumento favorável e outro contrário à implementação do projeto estão, respectivamente, na 

A

urbanização da periferia e valorização dos imóveis rurais. 

B

recuperação da autoestima e criação de empregos qualificados.

C

expansão de lavouras e crescimento do assalariamento agrícola. 

D

captação de investimentos e expropriação dos posseiros pobres. 

E

adoção do preservacionismo e estabelecimento de reservas permanentes.

Gabarito:

captação de investimentos e expropriação dos posseiros pobres. 



Resolução:

A) Incorreta. Além de serem argumentos que não compõem a discussão, ambos se apresentam como favoráveis a construção da usina.

B) Incorreta. Além de serem argumentos que não compõem a discussão, ambos se apresentam como favoráveis a construção da usina.

C) Incorreta. Além de serem argumentos que não compõem a discussão, o primeiro é contrário à construção da usina e o segundo é favorável. Como o enunciado pede, respectivamente, um favorável e outro contrário, apresentam-se na ordem errada.

D) Correta. A usina de Belo Monte promete muitas riquezas, não apenas na questão energética, mas também no tocante na perspectiva da economia, pois um projeto desses atrai e capta muitos investimentos. Por outro lado, além dos danos irreversíveis que a usina pode causar num dos maiores rios do Brasil e no seu ecossistema, as cidades próximas estão e serão mais ainda afetadas devido a conflitos, estes os quais apenas aumentam com a intensificação do debate, chegando até a ameaças de morte às líderes, que são, em sua maioria, mulheres.

E) Incorreta. Além de serem argumentos que não compõem a discussão, ambos se apresentam como favoráveis a construção da usina.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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