Questão 51692

(ENEM PPL - 2015)

O mundo das grandes inovações tecnológicas, dos avanços das pesquisas médicas e que já presenciou o envio de homens ao espaço é o mesmo lugar onde 1 bilhão de pessoas dormem e acordam com fome. A desnutrição ocupa o primeiro lugar no ranking dos 10 maiores riscos à saúde e mata mais do que a aids, a malária e a tuberculose combinadas. O equivalente às populações da Europa e da América do Norte, juntas, está de barriga vazia. E um futuro famélico aguarda a raça humana. Em 2050, apenas por razões ligadas às mudanças climáticas, o número de pessoas sem comida no prato vai aumentar em até 20%.

Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 22 jan. 2012.

Considerando a natureza do tema, a forma como está apresentado e o meio pelo qual é veiculado o texto, percebe-se que seu principal objetivo é

A

divulgar dados estatísticos recentes sobre a fome no mundo e sobre as inovações tecnológicas. 

B

esclarecer questões científicas acerca dos danos causados pela fome e pela aids nos indivíduos. 

C

demonstrar que a fome, juntamente com as doenças endêmicas, também é um problema de saúde pública. 

D

convidar o leitor a engajar-se em alguma ação positiva contra a fome, a partir da divulgação de dados alarmantes. 

E

alertar sobre o problema da fome, apresentando-o como um contraste no mundo de tantos recursos tecnológicos.

Gabarito:

alertar sobre o problema da fome, apresentando-o como um contraste no mundo de tantos recursos tecnológicos.



Resolução:

A) INCORRETA: Conhecendo a função referencial e percebendo o seu uso no texto da questão, o aluno deveria compreender que não existe a função de divulgação de dados estatísticos na função referencial. Emprega-se esses dados para melhor veracidade e confiança por parte dos leitores na notícia, mas não propriamente para divulgá-los.

B) INCORRETA: O texto fala sobre a fome, mas não focaliza em detalhes nos danos causados por ela. Além disso, a questão só tange que a fome mata mais que a aids e outras doenças, porém não compromete em esclarecer, em momento algum, os danos causados pela aids nos indivíduos.

C) INCORRETA: A principal função do texto não é demonstrar, ou melhor, provar que a fome e outras doenças endêmicas são um problema de saúde pública. Sendo o texto jornalístico, sua função é chamar a atenção, alertar ou despertar o leitor sobre a fome num mundo tão avançado tecnologicamente.

D) INCORRETA: O texto não convida, em instante algum, o leitor para ações contra a fome. Para engajar o leitor em qualquer intuito é comum usar a função apelativa com verbos no imperativo. Esse não é o caso do nosso texto, que como vimos, trata de uma função referencial.

E) CORRETA: Lendo o texto e interpretando seu principal objetivo, percebemos que sua função de linguagem é a referencial. É possível observar de forma clara a notícia apresentada, com uso de dados científicos para explicar de forma objetiva a informação. Além disso, o meio pelo qual a notícia foi divulgada , o "correio braziliense", que é um jornal, é usual o emprego da função referencial



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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