(ENEM PPL - 2015)
Manter as contas sob controle e as finanças saudáveis parece um objetivo inatingível para você? Tenha certeza de que você não está sozinho. A bagunça na vida financeira compromete os sonhos de muita gente no Brasil. É por isso que nós lançamos, pelo terceiro ano consecutivo, este especial com informações que ajudam a encarar a situação de forma prática. Sem malabarismos — mas com boa dose de disciplina! — é possível quitar as dívidas, organizar os gastos, fazer planos de consumo que caibam em seus rendimentos mensais e estruturar os investimentos para fazer o dinheiro que sobra render mais. Ter dinheiro para viver melhor está diretamente relacionado a sua capacidade de se organizar e de eleger prioridades na hora de gastar. Aceite o desafio e boa leitura!
Você S/A, n. 16, 2011 (adaptado).
No trecho apresentado, são utilizados vários argumentos que demonstram que o objetivo principal do produtor do texto, em relação ao público-alvo da revista, é
conscientizar o leitor de que ele é capaz de economizar.
levar o leitor a envolver-se com questões de ordem econômica.
ajudar o leitor a quitar suas dívidas e organizar sua vida financeira.
persuadir o leitor de que ele não é o único com problemas financeiros.
convencer o leitor da importância de ler essa edição especial da revista.
Gabarito:
convencer o leitor da importância de ler essa edição especial da revista.
A) INCORRETA: o objetivo do texto não é conscientizar, porque logo na segunda sentença vemos que a construção do texto gira entorno da expressão "é por isso que nós lançamos..."
B) INCORRETA: não se pretende que o leitor envolva-se com a questão econômica, mas está partindo do princípio que o leitor já tenha esse envolvimento, para que ele possa interagir com o texto.
C) INCORRETA: há de fato essa ideia implícita, mas não como objetivo do próprio texto em si, e sim como objetivo do prpoduto que est´asendo divulgado no texto.
D) INCORRETA: não são utilizadas ferramentas de convencimento do leitor de que ele não é o único com problemas financeiros, mas a persuasão é construída para que o leitor seja capaz de contornar essa situação.
E) CORRETA: o convencimento do leitor para ler essa revista se dá da seguinte forma: o texto apresenta o problema "Manter as contas sob controle e as finanças saudáveis parece um objetivo inatingível para você?" e, logo após, espera-se que o leitor tenha se sentido curioso a ler essa pergunta, já que ele se identifica com o que está sendo perguntado. Dessa forma, o autor do texto traz características que são próximas do seu receptor a fim de que ele continue lendo e, quiçá, compre o produto que está sendo anunciado.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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