Questão 52866

(UFU - 2019 - 2ª FASE)

This Woman Can Smell Parkinson’s. It Might Help Lead To Earlier Treatment

Parkinson’s disease stinks. Figuratively. But according to new research, it literally stinks too — to those who have a heightened sense of smell. Thanks to the help of one of these “super-smellers,” a team of scientists has identified subtle volatile compounds produced by Parkinson’s sufferers. These compounds could be used to make much easier, and earlier, diagnostics for the disease.


There is no cure. Diagnosis is tricky, too: There’s no simple test. Once a patient has started to express some of the physical symptoms, it takes complicated brain imaging to confirm that certain brain cells — the neurons that produce dopamine — have been damaged or destroyed. But a much simpler test might be on the way, according to recent research in ACS Science. Volatile compounds in sebum — the oily substance produced on your face and back — might soon be used to identify the disease.


Lead author on the study, Perdita Barran, says she first learned about the “woman who can smell Parkinson’s” from her colleague Tito Kunath at the University of Edinburgh. They tracked her down. She was Joy Milne, a retired nurse living in Perth, a town near Edinburgh. Decades earlier, Milne had noticed a sudden onset of a strange odor in her now-late husband. He was diagnosed with Parkinson’s disease many years later. Milne is what’s known as a “super smeller,” a person with exceptional sense of smell.

In the end, they were able to separate and identify the compounds found in sebum using what’s called gas chromatography mass spectrometry (GC-MS). They used Milne’s abilities to confirm the right combination of chemicals which, on a background of sebum-smell, make up “the smell of Parkinson’s.”


The team is now working on training dogs to home in on the scents, as well as developing machinated diagnostic tests that could identify the presence of the tell-tale compounds, called biomarkers. Whether a new diagnostic test from the biomarkers comes from canines, super-smelling nurses or laboratory machines, the scientists’ goal is the same: Diagnose Parkinson’s earlier — possibly years earlier than current methods.[...]


Disponível em: <http://blogs.discovermagazine.com>. Acesso: 21 mar. 2019. Slightly edited.


RESPONDA A QUESTÃ O EM INGLÊS. RESPOSTAS EM PORTUGUÊS NÃ O SERÃ O ACEITAS.


Based on the text, answer the following questions.


A) How did Joy Milne contribute to this research on Parkinson’s?


B) What are some of the possible ways Parkinson’s disease may be detected in the future?

Gabarito:

Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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