(UFU - 2019 - 2ª FASE)
(UFU - 2019 - 2ª FASE)
ORIENTAÇÃO GERAL
Leia com atenção todas as instruções.
A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
B) Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
E) Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
F) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
G) Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da
orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
SITUAÇÃO B
O hábito digital mais comum do mundo não é fácil de se abandonar, mesmo depois de um
surto de indignação moral sobre os riscos para a privacidade e as divisões políticas que o Facebook criou, em meio a preocupações sobre os efeitos do hábito sobre a saúde emocional dos usuários.
Ainda que 40% dos usuários do Facebook digam ter abandonado o uso do serviço por períodos prolongados em algum momento, a plataforma digital continua a crescer. Mas o que acontece se você de fato sair? Um novo estudo, o mais abrangente até agora, oferece uma previsão.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York, ajuda a esclarecer o debate incessante sobre a influência do Facebook no comportamento, no pensamento e nas atitudes políticas de seus usuários mensais ativos, que chegam a 2,3 bilhões em todo o planeta. O estudo foi postado recentemente no Social Science Research Network, um site aberto.
Bem antes que irrompessem as notícias de que o Facebook compartilhava dados de seus usuários sem o consentimento deles, cientistas e usuários habituais já debatiam de que forma a plataforma havia mudado as experiências cotidianas.
Quase 3.000 usuários aceitaram o convite e responderam a questionários extensos sobre sua rotina diária, opiniões políticas e estado de espírito em geral.
Metade dos usuários, selecionados aleatoriamente, foram instruídos a desativar suas contas de Facebook por um mês, em troca de um pagamento. O valor a ser pago era um dos grandes interesses dos pesquisadores: quanto vale, em dinheiro, um mês de acesso a fotos, comentários, grupos, amigos e newsfeeds do Facebook? Em média, cerca de US$ 100, o estudo constatou.
No final do mês de estudo, as pessoas que deixaram a rede e o grupo de controle voltaram a responder a extensos questionários que avaliavam as mudanças em seu estado de espírito, conscientização política e paixão partidária, bem como o vai e vem de suas atividades cotidianas, online e offline, desde o começo do experimento.
Para as pessoas que ficaram fora da rede, abandonar o Facebook liberou cerca de uma hora por dia, em média, e mais do que o dobro disso para os usuários mais assíduos. Eles também reportaram que passaram mais tempo offline, com amigos e parentes ou assistindo à TV.
O resultado mais notável do estudo pode ser o de que a desativação do Facebook teve efeito positivo, ainda que modesto, quanto ao estado de espírito e à satisfação com a vida entre os participantes. A constatação ajuda a rebater a suposição generalizada de que o uso habitual de mídia social causa perturbações psicológicas reais.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/planeja-deixar-o-facebook-estudo-
aponta-consequencias-da-desconexao.shtml>. Acesso em 04 fev. 2019. (Adaptado)
Redija um texto de opinião, questionando o estudo conduzido pelos pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York sobre os efeitos do Facebook na vida dos indivíduos e posicionando-se a respeito desse estudo.
Gabarito:
Resolução:
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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