Questão 53140

(UFU - 2015 - 2a FASE)

Em uma aula de Biologia intitulada Diversidade das plantas, o professor destacou o Parque Ecológico Estadual Intervales, no estado de São Paulo, por integrar um dos mais significativos trechos protegidos de Mata Atlântica e em que aparecem inúmeras espécies representantes dos diferentes grupos vegetais. Sendo assim, informou algumas características: Plantas que produzem frutos, dentro dos quais estão as sementes (A); Plantas vasculares que não produzem sementes (B); Plantas sem tecidos condutores de seiva (C) e as que se caracterizam por apresentar sementes nuas (D).

AMABIS, J.M.; MARTHO, G. R. Biologia em Contexto: a diversidade dos seres vivos. 1.ed, v.3. São Paulo: Moderna, 2013 (Adaptado).

A) No decorrer da evolução qual é a sequência temporal de aparecimento dos grupos de plantas A, B, C e D no ambiente terrestre?

B) Considere que, nesse parque, foram encontradas hepáticas, avencas e magnólias. Indique a letra e identifique o grupo vegetal desses representantes.

C) Indique a letra e identifique o grupo vegetal em que há a presença de óvulo, ausência de ovário na flor feminina e produção de grãos de pólen.

 

Gabarito:

Resolução:

A) As plantas que produzem frutos, dentro dos quais estão as sementes são as ANGIOSPERMAS (A). As plantas vasculares que não produzem sementes são as PTERIDÓFITAS (B). As plantas sem tecidos condutores de seiva são as BRIÓFITAS (C). As plantas que se caracterizam por apresentar sementes nuas são as GIMNOSPERMAS (D). Assim sendo a sequência temporal de aparecimento dos grupos de plantas no ambiente terrestre é C-B-D-A.

B) Hepáticas fazem parte do grupo das briófitas (C), já as avencas fazem parte do grupo das pteridófitas (B) e a magnólia faz parte do grupo das angiospermas (A).

C) Planta que possui óvulo (que por sua vez forma semente) e ausência de ovário (que forma o fruto) e ainda possui grão de pólen são as Gimnospermas representadas pela letra D.

Obs : O item C foi anulado pela banca do vestibular UFU por apresentar um erro conceitual na medida em que associa a presença de flores às gimnospermas. Lembre-se que as gimnospermas não possuem flores, mas sim estróbilos.



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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