Questão 53277

(UFU - 2015 - 2FASE)

What Do All Babies Need, Yet Aren’t Getting Equally?

By Melissa Fay Greene

(…) any low-income American children are suffering from a shortage of words — songs, nursery rhymes, storybooks, chitchat, everyday stuff. How can that be? All parents issue directives — “ Time for your bath” or “Let's put on your jammies.” n low-income families, where parents often have had less education and limited access to parenting guidance, that‟s usually the end of it; while in wealthier families, directives are only a small part of an ongoing conversation. “Let's put on your jammies. Your jammies are so soft! What color are these jammies? They're yellow. And look at these little animals on your jammies. What are those? Those are ducks!  'Quack, quack, quack,' say the ducks!” All that babbling isn't silliness; it's mindbuilding. Words streaming from radio or television, or from parents or caregivers chatting on cell phones, are of no benefit, however — a finding that merits attention from all parents. In many low-income families, warm and loving parents may struggle desperately to provide all the other basics, without a clue that their relative silence — and the lack of bedtime stories, picture books, and lullabies — hurts the babies. Beginning in the 1990s, researchers at Rice and Columbia Universities reported eye-opening findings about how many more words middle-class and affluent kids hear day in and out. Using interview techniques and tracking devices including “word pedometers,” they've determined that well-off children hear 30 million more words in the first three years of life. The deficit has astounding and bitter consequences. More than any other strand in the lives of poor children, the 30-million-word gap has been linked to poor school performance, a failure to learn to read, a failure to graduate from high school, and an inability to prepare for and to enjoy career success.

Disponível em http://www.rd.com/advice/parenting/babies-need-words/

RESPONDA A QUESTÃO EM INGLÊS. RESPOSTAS EM PORTUGUÊS NÃO SERÃO ACEITAS.

A) According to the text, what can be said about low-income American children and those from wealthy families concerning the exposure to words?

B) What are the consequences of the results of the research reported in the text for low-income American children?

Gabarito:

Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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