(UFU - 2015 - 2a FASE)
SITUAÇÃO B
Leia atentamente os textos a seguir.
De redes sociais a internet já está cheia, então dois sujeitos (o programador Brian Moore e o diretor de criação Chris Baker) resolveram lançar um serviço que se contrapõe à lógica de que é preciso sociabilizar com todo mundo. Eles lançaram uma anti-rede social que te ajuda a evitar as pessoas. Chamado Cloak, o aplicativo para smartphones monitora os checkins dos contatos da pessoa para que ela possa fugir deles quando estiver na rua.
Disponível em: <www.acontecendoaqui.com.br/cloak-anti-rede-social-que-te-deixa-incognito-na-vidareal/>. Acesso em 22 de fevereiro de 2015.
Hoje é sábado e sábado é app. Nossa descoberta do dia: colocar-se no modo anônimo e não cruzar as pessoas que você quer ver.
Imagine que você ande na cidade, você quer ficar quieto e não cruzar algumas pessoas, exes , colegas de trabalho, chefe, ou velhos amigos um pouco pegajosos. Para saber se eles estão nas redondezas, e se você tem um iPhone, faça o login no Cloak! Como a capa de invisibilidade de Harry Potter (sim, porque "Cloak em Inglês significa "capa" ), este aplicativo vai permitir que você não cruze com as pessoas que não quer ver. Esse é o princípio da rede antissocial bastante simples e original.
Rede social, para você não perder a sua calma
Prática: não é necessário que as outras tenham a mesma a aplicação Cloak para que ela funcione. Para localizar os contatos, Cloak se serve dos dados de geolocalização recuperados do Foursquare e do Instagram. Ela, então, indica a sua localização em um mapa e permite que você receba alertas.
No futuro, os desenvolvedores da rede Cloak estão planejando incluir outras redes sociais para otimizar sua aplicação. Assim, o Facebook em breve será uma parte dela, ao contrário do Twitter onde é mais difícil de recuperar a geolocalização mesmo quando os usuários tenham ativado a opção.
Bem, obviamente, Cloak também identifica as pessoas de que gostamos. Não pode ser tão antissocial assim não é?
Disponível em: <http://pt.kioskea.net/news/23247-cloak-uma-rede-social-para-ficar-incognito>. Acesso em 22 de fevereiro de 2015.
Com base nos textos acima, redija um TEXTO DE OPINIÃO, posicionando-se sobre a necessidade ou não de o ser humano se sociabilizar com todo mundo.
Gabarito:
Resolução:
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
Ver questão
(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
Ver questão
(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
Ver questão
(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
Ver questão