(UFU - 2019 - 1ª FASE )
Bueno, si uno lee el álbum El sulfato atómico, se da cuenta de que Ibáñez sabe dibujar muy bien… Ah, bueno, sí, aquello de las aventuras en álbumes fue una idea del director de Bruguera, que decía que, de eso, los que sabían eran los franceses. Me trajo cantidad de material y me dijo que les copiara. Pero aquello no se hacía solo, yo dibujaba 7 páginas semanales y él quería 14. De todas formas, tampoco hace falta hacer cosas demasiado complicadas, ¿eh?, mira el de Mafalda este… Quino. El Quino, sí, pues mira cómo triunfó y mira lo sencillos que son sus personajes.
https://elpais.com/elpais/2019/01/24/eps/1548356089_517499.html. Acesso em 12.fev.2019.
Considere as seguintes afirmações sobre o texto.
I. O negrito foi empregado para marcar a alternância de fala entre dois interlocutores.
II. As reticências evidenciam hesitações próprias de textos produzidos oralmente.
III. O conteúdo do texto é de caráter informativo e opinativo.
IV. As interjeições são reveladoras do predomínio do registro formal.
São verdadeiras as afirmações apresentadas em
III e IV
I, II e III.
II
I
Gabarito:
I, II e III.
I. Afirmativa correta. Pode-se perceber que o texto é uma entrevista e, assim, o negrito marca a pergunta feita.
II. Afirmativa correta. As reticências são empregadas para demonstrar as pausas na fala do entrevistado, isto é, que ele estava pensando no que iria falar, algo característico, portanto, da oralidade.
III. Afirmativa correta. O texto informa sobre um assunto e, ao mesmo tempo, dá espaço para o entrevistado opinar sobre algo, dando seu ponto de vista sobre as coisas.
IV. Afirmativa incorreta. As interjeições são características do registro informal da língua, da oralidade.
Assim, já que as afirmativas corretas são I, II e III, a alternativa a ser assinalada é a de letra B.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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