Questão 53978

(UFU - 2019 - 1ª FASE )

 Land of changes

The southeastern region is changing more rapidly than any other part of the United States - not because the land is new, but because the area´s old, exhausted land is being given new life. The problems of the southeast are best illustrated by a story that goes back a decade before the turn of the century. The tale describes the funeral of a poor man. “They cut through solid marble to make his grave and yet the little marble tombstone they put above him was from Vermont. They buried him in the heart of a pine tree forest, and yet his pine coffin came form Ohio. They buried him beside an iron mine, and yet his nails in his coffin and the iron in the shovel came from Pittsburgh. They buried him in a coat from New York and shoes from Chicago and a shirt from Cincinnati. The South didn’t supply anything for that funeral except the body and the hole in the ground.”

An outline of American Geography. International Communication Agency. USA. 1978.

 

Based on the text, one can say that

I. the story shows the south had added too many skills to its raw materials.

II. geography has been kind to the Southeastern resources of the United States.

III. the South needs to change more rapidly than other parts of the U.S.

IV. the story told reflects the present southerner socio-economic context.

V. the South did not supply anything to the funeral described in this text.

Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.

A

I e III.

B

II e III.

C

III e IV.

D

I e V.

Gabarito:

II e III.



Resolução:

I. Afirmativa incorreta. Na verdade, a história mostra como a matéria bruta é processada em outros lugares, responsáveis pela produção do sapato, dos pregos etc.

II. Afirmativa correta. A história mostra que muitos dos recursos vem do sudeste dos EUA, mesmo que os produtos finais não sejam feitos lá.

III. Afirmativa correta. O texto diz que isso já está acontecendo, e essa necessidade se deve justamente ao fato de a terra estar exaurida, de que deve-se pensar em outras formas de sustento.

IV. Afirmativa incorreta. A história conversa com os problemas do presente, ou, como o texto diz, ilustra-os bem, mas não os representa, já que é uma história do final do século XX. Ela pode representar algum aspecto da realidade do sul, mas não representa o cenário socioeconômico da região.

V. Afirmativa incorreta. O sul proveu, sim, a matéria bruta para os materiais mencionados, além de, ironicamente, ter provido o corpo e o buraco no chão.

Já que as afirmativas corretas são a II e a III, a alternativa a ser assinalada é a de letra B.



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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