Questão 53980

(UFU - 2019 - 1ª FASE) 

THE FIRST CHILD OF BOMI AND JER Bulsara, the boy named Farrokh was born on September 5, 1946, in the British protectorate of Zanzibar, an island off the east coast of Africa. The Bulsaras were Paris’s, Zoroastrian descendents of Persians who fled to India to escape Muslim persecution. While Bomi worked as a high-court cashier for the British government, Jer looked after Farrokh, a lively child who took an early interest in music: “Folk, opera, classical, he loved them all,” she later said. “I think he always wanted to be a showman.” When Farrokh was six, Jer gave birth to his sister, Kashmira, but the boy’s happy home life would be short-lived. As Kashmira later said, “I only had a year of him,” referrring to the fact that her older brother was sent to St. Peter’s, a boarding school in India, not far from Bombay. “I was a precocious child,” Farrokh would say many years later, when he was known as Fred Mercury, “and my parents thought boarding school would do me good. It was an upheaval of an upbringing, which seems to have worked, I guess.”

Life magazine. Queen. Fev. 2019.

Com base no texto, é correto afirmar que

A

os pais de Fred Mercury não perceberam suas habilidades artísticas.

B

Kashmira, seis anos mais jovem, cresceu sob a proteção de Farrokh.

C

Fred Mercury achava que sua criação poderia ter sido mais harmoniosa.

D

Farrokh foi para um internato na Índia porque era uma criança difícil.

Gabarito:

Fred Mercury achava que sua criação poderia ter sido mais harmoniosa.



Resolução:

a) INCORRETA, pois já que o texto menciona inclusive uma citação de Jer, a mãe de Fred, que fiz que a criança tinha um interesse vivo em música, "Folk, opera, classical, he lovem them all", o que contradiz a alternativa A.

b) INCORRETA, já que é dito que Kashmira e Fred viveram juntos por apenas um ano, quando ele foi enviado para um colégio interno.

c) CORRETA, dado que Fred diz "I was a precocious child and my parents thought boarding school would do me good. It was an upheaval of an upbringing, which seems to have worked, I guess." (Eu era uma criança precoce e meus pais acharam que colégio interno poderia me fazer bem. Foi uma mudança de educação, que parece ter funcionado, eu acho.)

d) INCORRETA, visto que não é mencionado no texto que Fred tinha problemas ou mesmo dava problemas, mas os pais acharam melhor mandar eles para um colégio interno já que ele era precoce.



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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