(UECE - 2019/Adaptada)
La cueva más grande del planeta explorada por el hombre
Una década después de su descubrimiento en las junglas vietnamitas, Son Doong, la cueva más grande del planeta, 1sigue sorprendiendo a sus exploradores, que 2han descubierto un pasadizo sumergido que la conecta con otra cueva y aumenta así su fabuloso tamaño.
Desde que recorrieron Son Doong por primera vez en 2009 y certificaron que era la cueva más grande jamás explorada, el equipo de espeleólogos británicos liderado por Howard Limbert había observado un río que chocaba con una pared de la cueva y reaparecía en otra gruta cercana.
«Estábamos convencidos de que el río que 3desaparecía en Son Doong era el mismo que reaparecía en la cueva de Hang Tung, a 600 metros», dice a Efe Debora Limbert, integrante de la expedición y asesora de Oxalis, la empresa que desde 2013 organiza tours dentro de la cueva.
Parte de la respuesta a aquella vieja hipótesis llegó este mes, cuando los buceadores expertos Christopher Jewell, Jason Mallinson, John Volanthen y Richard Stanton descubrieron un paso que en teoría conecta con la cueva de Hang Tung.
Sus expectativas de exploración se vieron sin embargo rebajadas al comprobar que el pasadizo no está a unos 25 metros de profundidad, como habían estimado en un principio, sino mucho más abajo, a al menos 93 metros (por debajo del nivel del mar), lo que dificulta su acceso.
Los buceadores, conocidos por su participación en el rescate de doce niños en una cueva de Tailandia el pasado junio, solo pudieron bajar hasta 77 metros por no disponer de equipos de helio comprimido, pero sus mediciones con plomadas 4confirman la existencia del túnel subacuático.
«Tienen que volver con equipos nuevos para introducirse en el pasadizo e intentar llegar a la otra cueva. No sabemos si podrán hacerlo este año antes de que comiencen las lluvias (entre mayo y junio) o habrá que esperar al año que viene», dice Limbert.
De certificarse la conexión, la cueva adyacente pasaría a ser parte de Son Doong, lo que agrandaría sus ya descomunales dimensiones (más de 9 kilómetros de largo, con una cavidad de 200 metros de alto y 175 metros de ancho en la que cabría un edificio de 40 pisos).
"Ya podemos decir que Son Doong era más grande de lo que era. Normalmente se cuenta desde la superficie del agua, pero dada la existencia del túnel, se cuentan esos 93 metros de profundidad. La duda es si también incluye la otra cueva y eso no se puede certificar hasta que alguien pase de una a otra por el túnel", explica la espeleóloga.
Aunque Limbert está segura de que existen cuevas mayores en la Tierra, Son Doong es la más grande explorada por el ser humano, con un volumen total de 38,5 millones de metros cúbicos, muy por encima de la llamada Cueva del Ciervo (Deer Cave) en Malasia.
Los folletos turísticos la describen como un universo único, con clima propio, una zona de selva en las zonas donde el techo está agrietado y estalagmitas de hasta 80 metros de alto, las más altas que se conocen.
La cueva fue descubierta en 1991 por el lugareño Ho Khanh, que se refugió de una tormenta en su interior e, inconsciente de su importancia, no memorizó su ubicación.
El relato de Khanh fue imprescindible para los espeleólogos británicos que en 2009 exploraron Son Doong y la certificaron como la mayor cueva del planeta.
La región del parque nacional de Phong Nha, donde en 2016 se rodaron partes de la superproducción de Hollywood Kong: la isla calavera, es un paraíso para los espeleólogos, que estiman que apenas se han explorado un 30 por ciento de las cuevas en esta región de jungla montañosa.
https://www.abc.es/viajar/asia
Entre los verbos abajo, lo que está en el pretérito perfecto es
sigue sorprendiendo (ref. 1)
han descubierto (ref. 2)
desaparecía (ref. 3)
confirman (ref. 4)
Gabarito:
han descubierto (ref. 2)
[B]
a) ERRADA >> "sigue sorprendendo" é uma locução que indica presente contínuo, formado pelo auxiliar ("seguir") + gerúndio de "sorpreender";
b) CORRETA >> a forma "han descubierto" revela uma ação concluída no passado, na forma locucuinal do pretérito perfecto;
c) ERRADA >> a forma "desaparecía", está no pretéito imperfeito;
d) ERRADA >> o verbo "confirman" está conjugado no presente do indicativo.
(UECE - 2014)
Os dois superlativos (ref. 2 e 3) emprestam ao poema um tom de
O portão fica bocejando, aberto
para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1quanto mais para estudar a insípida cartilha.
Mas se o pai do menino é da oposição,
à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4ah, isso não: o vagabundo
ficará mofando lá fora
e leva no boletim uma galáxia de zeros.
A gente aprende muito no portão fechado.
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
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(Uece 2014) Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto.
O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião “Com um braço só”, escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política. 1Um dos aspectos menos atraentes da personalidade humana é a tendência de muitas pessoas de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequentemente a voz que mais grita contra o cigarro, a bebida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos e os olhos, como 6os três prudentes macaquinhos orientais, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívidas pessoais. É a velha história: 2o mal está 4sempre na alma dos outros. Pode até ser verdade, 5infelizmente, quando se trata da política brasileira, em que continua valendo, mais do que nunca, a máxima popular do 3“pega um, pega geral”.
Extraído do artigo ”Com um braço só”, de J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013.
I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira, não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico (ref. 4): “sempre”; e um advérbio extrafrásico (ref. 5): “infelizmente”.
II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orientais” (ref. 6), o artigo definido “os” confere a “três macaquinhos orientais” o status de informação conhecida.
III. O texto, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão.
Está correto o que se diz em
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(UECE - 2008)
Assinale a alternativa em que todas as expressões destacadas têm valor de adjetivo.
A MEMÓRIA E O CAOS DIGITAL
Fernanda Colavitti
2A era digital trouxe inovações e facilidades para o homem que superou de longe o que 16a ficção previa até pouco tempo atrás. 1Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam: resultados de loterias, dicas de cursos, variações da moeda, ofertas de compras, notícias de atentados, ganhadores de gincanas, etc. 11Por outro lado, 6enquanto cresce a capacidade dos discos rígidos e a velocidade das informações, o desempenho da memória humana está ficando cada vez mais comprometido. Cientistas são unânimes ao associar 3a rapidez das informações geradas pelo mundo digital com a restrição de nosso "disco rígido" natural. 10Eles ressaltam, porém, que 7o problema não está propriamente 4nas novas tecnologias, mas 5no uso exagerado delas, o que faz com que deixemos de lado atividades mais estimulantes, como a leitura, que envolvem diversas funções do cérebro. Os mais prejudicados por esse processo têm sido crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento neuronal acaba sendo moldado preguiçosamente. Responda sem pensar: qual era a manchete do jornal de ontem? Você lembra o nome da novela que 12antecedeu o Clone? E quem era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994? Não ter uma resposta imediata para essas perguntas não deve ser causa de preocupação para ninguém, mas exemplifica bem o problema constatado pela fonoaudióloga paulista Ana Maria Maaz Alvarez, que há mais de 20 anos estuda a relação entre audição e recordação. A pedido de duas empresas, 8ela realizou uma pesquisa para saber o que estava ocorrendo com os funcionários que reclamavam com frequência de lapsos de memória. Foram entrevistados 71 homens e mulheres, com idade de 18 e 42 anos. 9A maioria dos esquecimentos era de natureza auditiva, como nomes que acabavam de ser ouvidos ou assuntos discutidos. (Por falar nisso, responda sem olhar no parágrafo anterior: você lembra o nome da pesquisadora citada?) Ana Maria 13descobriu que os lapsos de memória resultavam basicamente do excesso de informação em consequência do tipo de trabalho que essas pessoas exerciam nas empresas, e do pouco tempo que 14dispunham para processá-las, somados à angústia de querer saber mais e ao excesso de atribuições. "Elas não se detinham no que estava sendo dito (lido, ouvido ou visto) e, consequentemente, não 15conseguiam gravar os dados na memória", afirma.
(Fonte Internet: Superinteressante, 2001).
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(UECE-2007)
A PEDREIRA
Daí à pedreira, restavam apenas uns cinqüenta passos e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como a cal.
Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o corpo dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a idéia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbedos de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo.
A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que, mesquinhamente, lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravamse, desfechando golpes de picareta contra o gigante.
(AZEVEDO, Aluísio de. O Cortiço. 25a ed. São Paulo. Ática, 1992, 48-49)
Marque a alternativa na qual o sufixo eiro/eira está empregado com o mesmo sentido que em “pedreira” (linha 01).
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