(FAAP 1996) É costume dividir a História em Idades. A Idade Antiga: aproximadamente 3.200 a.C. com a escrita, até 476 d.C., com a queda do Império Romano do ocidente e mais:
I - Idade Média: da queda do Império Romano em 476 d.C., até 1453 d.C., com a queda de Constantinopla
II - Idade Moderna: da queda de Constantinopla em 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da Revolução Francesa
III - Idade Contemporânea: de 1789, com a Revolução Francesa, até os dias atuais
Estão corretas as afirmações:
apenas a I
apenas a II
apenas a III
todas estão corretas.
todas estão erradas
Gabarito:
todas estão corretas.
d) todas estão corretas.
Correta. Todas as afirmativas apresentam as definições corretas ao mensurar os movimentos que provocaram as rupturas entre as "Idades Históricas".
(Faap 1996) Leia com atenção a última estrofe:
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinícius de Morais)
Tomemos a palavra AMIGO. Todos conhecem o sentido com que esta forma linguística é usualmente empregada no falar atual. Contudo, na Idade Média, como se observa nas cantigas medievais, a palavra AMIGO significou:
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(Faap-1996)
Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque. Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu do canto da boca.
Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele. Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo.
Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinha introduzido no carro metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância.
Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos e o alfinete de pérola na gravata.
Dalton Trevisan
"Uma velhinha ( ... ) gritou que Dario estava morrendo. " O discurso direto seria assim:
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(Faap-1996)
Hão de chorar por ela os cinamomos, Murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se daquela que os colhia.
As estrelas dirão: - "Ai! nada somos, Pois ela se morreu, silente e fria..."
E pondo os olhos nela como pomos, Hão de chorar a irmã que lhes sorria. A lua, que lhe foi mãe carinhosa, Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la Entre lírios e pétalas de rosa.
s meus sonhos de amor serão defuntos... E os arcanjos dirão no azul ao vê-la, Pensando em mim: -
"Por que não vieram juntos?"
(Alphonsus de Guimaraens)
"Pois ela SE morreu...". A palavra SE é:
(Faap-1997)
"Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois.
Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá o título ao livro, e por que antes um que outro, - questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso, ri-te!
É a mesma cousa. O Cruzeiro, que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens."
Machado de Assis Machado de Assis filia-se (e o trecho é exemplo disso) ao estilo de época do:
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