(UFC) Jürgen Habermas, filósofo contemporâneo considerado “herdeiro” da Escola de Frankfurt, inclui, segundo Bárbara Freitag (A teoria crítica: ontem e hoje, 1986), “em sua teoria da ação comunicativa a elaboração de um novo conceito de razão, que nada tem em comum com a visão instrumental que a modernidade lhe conferiu, mas que também transcende a visão kantiana assimilada por Horkheimer e Adorno (…)”. Segundo este novo conceito de Habermas, a razão é:
Subjetiva, autônoma e transcendental, capaz de conhecer o mundo e de dirigir o destino da humanidade em direção ao sumo bem, constituindo, assim, princípios absolutos de convivência.
Uma faculdade abstrata, inerente ao indivíduo em si, que se manifesta nos acordos entre os homens sobre questões relacionadas com a verdade, a justiça e o próprio bem-estar do homem em sociedade, ou seja, a vida boa.
Constituída socialmente no processo de interação dialógica, no qual cada interlocutor levanta uma pretensão de validade dos seus enunciados sobre fatos, normas e vivências e espera que o outro possa contestá-lo com argumentos.
Formada no cotidiano, de modo que as verdades consideradas inabaláveis por acordo ou norma anterior já não devem ser questionadas, garantindo-se assim espaço para a discussão de novas questões e, por este meio, o progresso social.
A verdade que aparece na conversação entre pares (identidade de interesses, formação e cultura) como produto do questionamento e da crítica monológica, que é, ao fim e ao cabo, subjetiva, transcendental e inata.
Gabarito:
Constituída socialmente no processo de interação dialógica, no qual cada interlocutor levanta uma pretensão de validade dos seus enunciados sobre fatos, normas e vivências e espera que o outro possa contestá-lo com argumentos.
(UFC - 2002)
Sobre o trecho “As próprias plantas venenosas são úteis: a ciência faz do veneno mais violento um meio destruidor de moléstias, regenerador da saúde, conservador da vida.”, é correto afirmar que:
I. O período é composto por duas orações.
II. Há somente três palavras formadas por sufixação.
III. A acentuação gráfica das palavras grifadas se justifica pela mesma regra.
Assinale a alternativa cujo significado do vocábulo destacado na frase mantém-se igual ao significado do mesmo vocábulo no poema.
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(Ufc 2009)
Acerca dos elementos constitutivos do verso "E o vulnerável, mestre, apanhas com mão fria" (verso 48), analise as assertivas a seguir e coloque V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas.
( ) "mestre" exerce função de vocativo, assim como "Joaquim Maria" (verso 29).
( ) "apanhas" tem como sujeito "tu", que remete a "Joaquim Maria" (verso 29).
( ) "E" exerce a mesma função que em "o desconforto, / o descontentamento e a frustração / da nossa humana condição" (versos 53-55).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA
(Ufc 2009)
O eu lírico do poema refere-se a Machado de Assis como "morto vivo". Assinale a alternativa na qual está presente o excerto do poema que explica o porquê dessa alcunha.
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