(Fgv 2020)
Criado em 1991 pelo Tratado de Assunção, o Mercosul é hoje o terceiro maior bloco do mundo, depois do Nafta (México, Estados Unidos e Canadá) e da União Europeia. Seu PIB total é de US$ 2,8 trilhões (R$ 10,4 trilhões). Se fosse um país, o Mercosul seria a quinta maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.
(“Mercosul e UE fecham acordo histórico”. www.bbc.com.br, 28.06.2019. Adaptado.)
O Mercosul é uma organização:
intergovernamental, composta por estados soberanos que estabeleceram uma união aduaneira.
intergovernamental, que se baseia na concessão da soberania nacional em favor de uma estrutura coletiva.
intergovernamental, composta por estados soberanos que liberalizaram o comércio entre os países membros.
supranacional, composta por estados que cederam as competências estatais para uma estrutura política.
supranacional, que se baseia na cessão parcial das decisões políticas dos Estados em favor da organização comum.
Gabarito:
intergovernamental, composta por estados soberanos que estabeleceram uma união aduaneira.
a)Correta, pois, o MERCOSUL é uma organização intergovernamental e é, realmente, composto por Estados soberanos que estabeleceram uma união aduaneira, mesmo essa ainda estando, um pouco, incompleta, já que as tarifas externas comuns ainda não englobam todos os produtos.
b)Incorreta, pois, os países no MERCOSUL não concederam sua soberania nacional ao bloco econômico, como diz a alternativa.
c)Incorreta, pois, além do termo "liberalizaram" não ser muito correto, já que foi criado um livre comércio e não um comércio liberal, o MERCOSUL busca não só esse livre comércio, mas a livre circulação de pessoas e a tarifa externa comum.
d)Incorreta, pois, além do MERCOSUL não ser supranacional, como a ONU, os Estados-membros não cederam as competências estatais, o que os faria perder a soberania nacional, logo, o erro é análogo ao erro da alternativa B.
e)Incorreta, pois, além do MERCOSUL não ser supranacional, como explicado acima, as decisões políticas dos Estados é feita individualmente, por cada país, sem essa organização comum a partir de uma cessão parcial das decisões políticas, que não ocorre.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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