(Fgv 2012)
Analise os gráficos sobre meios de transporte no Brasil.
Comparando os gráficos, pode-se concluir que:
sob o aspecto de custo do frete, a diferença entre a matriz I e a II é mínima.
a matriz II favorece a economia dos fretes e é menos poluidora que a matriz I.
a matriz I emite menos gases poluidores do que a II, que, por sua vez, é mais econômica.
ambas oferecem vantagens: a matriz I é mais expandida, e a II garante economia de combustível.
ambas têm pontos positivos: a matriz I, maior capacidade de expansão, e a II permite maiores velocidades.
Gabarito:
a matriz II favorece a economia dos fretes e é menos poluidora que a matriz I.
a)Incorreta, pois, haveria uma grande diferença no frete entre ambas as matrizes, já que para diferentes distâncias cada modal tem sua vantagem e maior custo benefício, além de que haveria maior concorrência entre cada modal, propiciando a diminuição de preços.
b)Correta, pois, a matriz II além de favorecer a diminuição no preço dos fretes, é muito menos poluidora por diminuir o uso do modal rodoviário que é o mais poluente entre esses citados.
c)Incorreta, pois, como explicitado anteriormente, o modal II é menos poluidor que o modal I.
d)Incorreta, pois, a matriz II seria mais expandida que a I já que ela seria alcançada pelo desenvolvimento do modal ferroviário e hidroviário, sem prejudicar o rodoviário já existente, assim, ampliaria o alcance do transporte, expandindo nossa matriz.
e)Incorreta, pois, como nossos modais ferroviários e hidroviários são menos desenvolvidos, ao se desenvolverem abririam portas para que a capacidade de expansão de nossa matriz de transporte seja mais facilmente expandida.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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