(ENEM PPL - 2020)
O horário brasileiro de verão consiste em adiantar em uma hora a hora legal (oficial) de determinados estados. Ele é adotado por iniciativa do Poder Executivo com vistas a limitar a máxima carga a que o sistema fica sujeito no período do ano de maior consumo, aumentando, assim, sua confiabilidade, constituída pelas linhas de transmissão e pelas usinas que atendem as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte da Região Norte.
Disponível em: www12.senado.gov.br. Acesso em: 29 jun. 2015 (adaptado).
A ação governamental descrita é possibilitada por meio da seguinte estratégia:
Redução do valor das contas de luz.
Estímulo à geração de energia limpa.
Diminuição de produção da matriz hidrelétrica.
Distribuição da eletricidade de modo equitativo.
Aproveitamento do fotoperíodo de forma estendida.
Gabarito:
Aproveitamento do fotoperíodo de forma estendida.
a) Incorreta. Pois a redução do valor de energia seria uma consequência do horário de verão, porém não uma das causas para que ele ocorra, já que o objetivo do mesmo é reduzir o consumo de energia elétrica nesse período, o que irá reduzir o valor da conta de energia.
b) Incorreta. Pois a utilização do horário de verão não irá alterar a matriz energética, como consequência, não irá estimular a geração de energia limpa, já que ela está relacionada ao consumo da energia, e não à produção.
c) Incorreta. Pois, assim como exposto anteriormente, o horário de verão não possui relação direta com a produção de energia elétrica, mas, apenas, com o seu consumo.
d) Incorreta. Pois a distribuição equitativa, que se refere a uma distribuição equivalente da energia elétrica, não possui nenhuma relação com o horário de verão, já que não está relacionado à redução de consumo de energia elétrica no período onde temos maior luz solar diária em nosso território.
e) Correta. Pois, como perto do solstício de verão fotoperíodo, tempo diário de luz solar insidia, é maior, é possível que haja o adiantamento de uma hora a mais no relógio, com isso, será possível reduzir o consumo de energia elétrica que ocorre no verão, já que iremos aproveitar mais a luz solar, necessitando acender nossas luzes residenciais e urbanas mais tarde, já que o sol irá se por ainda mais tarde no horário de verão, logo, no horário de pico da energia elétrica, que é de 18:00 às 19:00, quando os trabalhadores chegam em casa e ligam as luzes, não haverá tanta energia gasta, já que a luz solar ainda estará iluminando o dia, reduzindo uma hora diária de consumo intenso de energia.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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