(PUC-RS - 2014)
INSTRUCCIÓN: Responder a la cuestione de acuerdo con el texto.
TEXTO
María Montessori, la educadora italiana que abrió
nuevas fronteras, escribió: “Prevenir conflictos es
tarea de la política; establecer la paz es tarea de la
educación”. Y añadió: “la educación debe aspirar a la
[5] transformación del ser humano, con el fin de permitir
el desarrollo interior de la personalidad y cultivar una
visión más consciente de la misión de la humanidad y
las actuales condiciones de la vida social”. En verdad,
la educación encierra la clave para el futuro del género
[10] humano. Nelson Mandela escribió: “Nadie nace odiando
a otra persona por el color de su piel, su procedencia o
su religión”. Basado en esa firme convicción, Mandela
luchó por reconstruir una nación dividida alentando
iniciativas educacionales que arrancaran de raíz el odio
[15] del corazón de su pueblo y plantando en él la semilla
de la no violencia y la fe en la condición humana. En
la actualidad, los cambios acelerados a los que se
ve sometida la sociedad evidencian que el ejercicio
ciudadano no remite únicamente a disponer de derechos
[20] políticos, civiles y sociales, sino también a participar en
iguales condiciones en el intercambio comunicativo, en
el consumo cultural, en el manejo de la información y en
el acceso a los espacios públicos.
La cultura de la Paz se ha convertido en uno de
[25] los nuevos retos de la educación. Aunque los ritmos
de su implantación e integración puedan ser aún muy
desiguales, es preciso extender la convicción de que
la educación para la Paz es una necesidad y no un
lujo superfluo. Es una educación en valores que debe
[30] servir para facilitar un cambio de actitudes con miras a
resolver los problemas de desequilibrio económico, social
y cultural, con clara tendencia a apaciguar las luchas de
poder entre los pueblos.
http://www.culturadepaz.info/culturadepaz/ concepto_de_paz.php (adaptado). http://www.daisakuikeda.org/es/el-encuentro-entre-civilizacionesconduce-al-florecimiento-de-una-cultura-humanista.html (adaptado).
La palabra “retos” (línea 25) tiene igual grafía a la del portugués, pero significado diferente, así como las palabras:
vaso – ancho
exquisito – tela
largo – patata
naranja – apellido
tapa – berro
Gabarito:
exquisito – tela
A) INCORRETA: pois por mais que "vaso" seja um heterosemántico (pois em português significa copo), a palavra "ancho" não existe em português, porque sua correspondência é largura.
B) CORRETA: pois tanto "exquisito" quanto "tela" são duas palavras que podem ser encontradas no português (esquisito e tela) na sua forma sonora, mas possuem singificados distintos: "exquisito" significa delicioso e "tela" significa pano.
C) INCORRETA: pois enquanto "largo" é um heterosemántico (significa comprimento em português), a palavra "patata" não existe no português, mas sua correspondência de significado nessa língua é batata.
D) INCORRETA: pois "apellido" é um heterosemántico (significa sobrenome em português), mas é diferente de "naranja", palavra que não existe no português, mas que possui correspondência de significado com laranja.
E) INCORRETA: pois "berro" é um heterosemántico (significa agrião em português), mas é diferente de "tapa" que tem o mesmo signficado que na língua lusófona.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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