Questão 61715

(ENEM PPL - 2010) Alexandria começou a ser construída em 332 a.C., por Alexandre, o Grande, e, em poucos anos, tornou-se um polo de estudos sobre matemática, filosofia e ciência gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma enorme biblioteca e um museu — que funcionou como centro de pesquisa. A biblioteca reuniu entre 200 mil e 500 mil papiros e, com o museu, transformou a cidade no maior núcleo intelectual da época, especialmente entre os anos 290 e 88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos ataques de romanos, cristãos e árabes, o que resultou na destruição ou perda de quase todo o seu acervo.

RIBEIRO, F. Filósofa e mártir. Aventuras na história. São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado).

A biblioteca de Alexandria exerceu durante certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das civilizações antigas, porque 

A

eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos.

B

funcionou como um centro de pesquisa acadêmica e deu origem às diversas universidades modernas. 

C

preservou o legado da cultura grega em áreas distintas do conhecimento e sua transmissão a outros povos. 

D

reuniu os principais registros arqueológicos até então existentes no mundo e fez avançar a museologia antiga. 

E

transformou a cidade de Alexandria no centro urbano mais importante da Antiguidade Clássica.

Gabarito:

preservou o legado da cultura grega em áreas distintas do conhecimento e sua transmissão a outros povos. 



Resolução:

a) eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos.

Incorreta.  Como se observa pelo texto de apoio da questão, a biblioteca concentrava seus papiros e escritos em áreas como "matemática, filosofia e ciência gregas". Ou seja, narrativas de grandes feitos políticos ou imperiais não eram o ponto fulcral do local. 

 

b) funcionou como um centro de pesquisa acadêmica e deu origem às diversas universidades modernas. 

Incorreta.  Bibliotecas no contexto da antiguidade não funcionavam como centros de pesquisa acadêmica. As primeiras universidades, que aí sim, produziam pesquisas com esse caráter, só foram surgir na Baixa Idade Média.

 

c) preservou o legado da cultura grega em áreas distintas do conhecimento e sua transmissão a outros povos. 

Correta.  Nota-se pelo texto de apoio, a relevância que tal biblioteca teve na difusão de escritos em áreas do conhecimento diversas, bem como sua destruição implica no reconhecimento que outros povos davam a ela. 

 

d) reuniu os principais registros arqueológicos até então existentes no mundo e fez avançar a museologia antiga. 

Incorreta.  O grande legado da biblioteca de Alexandria é relativo à transmissão, para uma região mais ampla, dos escritos clássicos gregos, além da literatura persa, mesopotâmica e egípcia. Ou seja, não havia tal amplitude e foco em elementos museológicos. 

 

e) transformou a cidade de Alexandria no centro urbano mais importante da Antiguidade Clássica.

Incorreta.  Diversas outras regiões prosperaram e constituíram centros urbanos muito mais imponentes que Alexandria. É o caso de diversas polis gregas, mas também de Roma, do Egito, dentre outros locais. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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