(UFSM - 2014/2)
Reducir el consumo de sal es tan bueno para la salud como dejar de fumar
Consumir sal en exceso es la causa de numerosos problemas de salud, no solo relacionados con las enfermedades cardiovasculares, sino también con insuficiencia renal, osteoporosis y cáncer de estómago. De hecho, según la Fundación Española del Corazón (FEC), reduciendo al menos la mitad del consumo de sal diario obtendríamos beneficios en nuestra salud comparables a los derivados de dejar de fumar.
Hace más de una década que la Organización Mundial de la Salud (OMS) estableció en 6 gramos el consumo máximo diario de sal, cifra muy por debajo de la que se ingiere de media en el mundo, entre 10 y 12 gramos. La mayor parte de la ingesta diaria de sal, el 80%, proviene de los productos envasados y precocinados.
"Añadir sal en la comida, tanto en el momento de procesado como en el de consumo, es innecesario. 1La sal empezó a utilizarse para conservar los alimentos durante más tiempo, pero con los sistemas más modernos de conservación, esta medida ya no es necesaria y en la actualidad se utiliza básicamente para dar más sabor a la comida", advierte la Dra. Pilar Mazón, miembro de la Sociedad Española de Cardiología (SEC) y cardióloga del Hospital Clínico de Santiago de Compostela.
La sal contribuye a la retención de líquidos por parte del organismo, lo que produce una presión sobre las arterias y favorece la aparición de la hipertensión. Según datos de la OMS, la hipertensión es la causante del 62% de los accidentes cerebrovasculares y del 42% de las enfermedades del corazón.
De acuerdo con un estudio recientemente publicado en The New England Journal of Medicine que simulaba los efectos esperables al reducir el consumo de la sal en la población de Estados Unidos, una reducción dietética de 3 gramos diarios de sal disminuiría el número anual de enfermedades cardiovasculares entre 60.000 y 120.000 casos, de ictus entre 32.000 y 66.000, de infarto de miocardio entre 54.000 y 99.000, y de fallecimiento por cualquier causa entre 44.000 y 92.000 casos al año. Además, esta medida también sería beneficiosa desde el punto de vista económico, consiguiendo un ahorro de entre 10.000 y 24.000 millones de dólares. A la vista de estos datos, algunos países han decidido implantar algunas medidas preventivas. Fue el caso de Finlandia, que en los años 70 inició una campaña de concienciación consiguiendo una disminución en el consumo de sal de 12 a 9 gramos diarios. Gracias a esta medida se consiguió una reducción de enfermedad cardiaca coronaria y de accidente cerebrovascular de entre un 75% y un 80%, lo que ha alargado la esperanza de vida de 5 a 6 años.
"Conseguir una reducción en el consumo de sal es una tarea que requiere el esfuerzo de todas las partes implicadas. Por un lado está el propio ciudadano, que puede empezar a aplicar medidas como cocinar sin sal, retirar el salero de la mesa o comprar los productos que sean bajos en sal, lo que no significa que sean de régimen sino que son saludables; por otro lado está la industria alimentaria, que debería disminuir la cantidad de sal que le añade a los productos y hacer un etiquetado más fácil de entender y que informara de la cantidad de sal añadida; y finalmente se encuentran los organismos públicos, que deberían tomar medidas restrictivas relacionadas con el consumo de sal así como iniciar campañas masivas dirigidas a informar sobre los efectos nocivos de esta", recomienda la Dra. Mazón.
Fonte: Disponível em: http://www.muyinteresante.es/salud/articulo/reducir-el-consumo-de-sal-es-tan-bueno-para-la-salud-como-dejar-de-fumar. Acesso em: 18 abril 2014. (adaptado)
A palavra “sal” (ref. 1), se comparada ao português, pode ser classificada como uma palavra
heterogenérica, seguindo o mesmo exemplo de “momento” (ℓ.18).
heterossemântica, seguindo o mesmo exemplo de “ingesta” (ℓ.16).
heterossemântica, seguindo o mesmo exemplo de “enfermedades” (ℓ.3).
heterogenérica, seguindo o mesmo exemplo de “ahorro” (ℓ.49).
heterotônica, seguindo o mesmo exemplo de “arterias” (ℓ.31).
Gabarito:
heterogenérica, seguindo o mesmo exemplo de “ahorro” (ℓ.49).
a) Alternativa incorreta. Heterogenérica seria a palavra que muda de gênero, mas momento é masculina tanto no espanhol quanto no português.
b) Alternativa incorreta. Heterossemântica seria a palavra com significado diferente, o que se aplica a ingesta, mas não a sal.
c) Alternativa incorreta. Nem a palavra enfermedades nem sal possuem relação heterossmântica com o português.
d) Alternativa correta. A palavra sal, em português, é masculina, enquanto, no espanhol, é feminina. Isso se aplica também a ahorro e economia (masculino e feminino, respectivamente). A essa relação, damos o nome de heterogenérica.
e) Alternativa incorreta. Tanto sal quanto arterias tem a mesma tonicidade que em português.
(UFSM - 2012)
[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da 7brincadeira, do 1faz de conta que 8luta, mas joga com 3o outro, que simula um 9golpe e tira 4o outro para dançar e que tem uma vinculação 5étnica e racial com o percurso e o lugar da 2negritude em nosso país, acabou, em algumas 6escolas, ensinada sob o 10controle da 11esportivização, com regras e pontuações.
Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Volume 1, 2008, p.231.
Qual alternativa apresenta uma análise correta sobre o conteúdo ou a organização linguística do fragmento?
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(Ufsm 2015)
Os hábitos alimentares estão entre os principais traços culturais de um povo. Era de se esperar, portanto, que houvesse alguma menção sobre o assunto no primeiro contato entre os portugueses e os nativos, conforme relatado na Carta de Pero Vaz de Caminha. De fato, Caminha escreve a respeito da reação de dois jovens nativos que foram ate a caravela de Cabral e que experimentaram alimentos oferecidos pelos portugueses:
Deram-lhe[s] de comer: pão e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada de tudo aquilo. E se provavam alguma coisa, logo a cuspiam com nojo. Trouxeram-lhes vinho numa taça, mas apenas haviam provado o sabor, imediatamente demonstraram não gostar e não mais quiseram. Trouxeram-lhes água num jarro. Não beberam. Apenas bochechavam, lavando as bocas, e logo lançavam fora.
Fonte: CASTRO, Silvio (org.) A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p.93.
A partir da leitura do fragmento, são feitas as seguintes afirmativas:
I. No fragmento, ao dar destaque as reações dos nativos frente à comida e a bebida oferecidas,Caminha registra o comportamento diferenciado deles quanto aos itens básicos da alimentação de um europeu.
II. No fragmento, percebe-se a antipatia de Caminha pelos nativos, o que se confirma na leitura do restante da carta quanto a outros aspectos dos indígenas, como sua aparência física.
III. O predomínio de verbos de ação, numa sequência de eventos interligados cronologicamente, confere um teor narrativo ao texto.
Está(ão) correta(s)
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(UFSM/RS - 2014)
A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha.
Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir.
"Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa.
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d’olhos não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. As águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem."
CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 115-6.
Esse fragmento apresenta-se como um texto:
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(Ufsm 2015)
Em 2014, o jesuíta José de Anchieta foi canonizado pelo Papa Francisco I, tornando-se o terceiro santo brasileiro. Muito embora tenha nascido nas Ilhas Canárias, Anchieta ficou conhecido como o “Apóstolo do Brasil”, legando-nos importantes textos, os quais dão a tônica da função da literatura no início do período colonial brasileiro. Entre seus poemas, destaca-se “A Santa Inês”. No poema, nota-se o emprego figurativo e religioso do mais básico dos alimentos da época: o pão.
A Santa Inês
Na Vinda de sua Imagem
Cordeirinha linda,
Como folga o povo
Porque vossa vinda
Lhe dá lume novo!
[...]
Também padeirinha
Sois de nosso povo,
Pois, com vossa vinda,
Lhe dais trigo novo.
Não é de 1Alentejo
Este vosso trigo,
Mas Jesus amigo
E vosso desejo.
[....]
O pão que amassastes
Dentro em vosso peito,
É o amor perfeito
Com que a Deus amastes.
Deste vos fartastes,
Deste dais ao povo,
Porque deixe o velho
Pelo trigo novo.
[...]
Glossário
1Alentejo: região de Portugal.
Composto de versos de ________ sílabas métricas, “A Santa Inês” celebra a chegada da imagem da santa a um povoado. Para homenageá-la, o eu lírico chama-lhe de “padeirinha”, pois traria um “trigo novo” para “alimentar” o povo: o exemplo do amor a Cristo. Esse uso figurativo da linguagem caracteriza uma _______________.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
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