(ENEM PPL - 2020)
A erosão laminar tem origem na desagregação e movimentação de pequenas partículas do solo causadas pela ação da água. Para evitá-la, deve-se eliminar o desprendimento causado pelas gotas das chuvas que golpeiam o terreno.
ROCHA, J. S. M. Educação ambiental técnica para os ensinos fundamental, médio e superior. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1999 (adaptado).
O processo erosivo descrito no texto é minimizado pela
inserção de pecuária extensiva.
manutenção da cobertura vegetal.
alteração da declividade do relevo.
construção de barreiras de contenção.
instalação de medidores pluviométricos.
Gabarito:
manutenção da cobertura vegetal.
a) Incorreta, pois, com a implementação da pecuária extensiva o solo fica compactado, devido ao pisoteamento do mesmo por parte dos bovinos, assim, o solo fica menos permeável, devido a essa compactação, o que intensifica o escoamento superficial da mesma e, consequentemente, a erosão laminar.
b) Correta, pois, a cobertura vegetal de um solo o protege da ação mecânica direta da chuva e intensifica a infiltração da água no solo, diminuindo o escoamento superficial, o que diminui a probabilidade de se ocorrer uma erosão laminar.
c) Incorreta, pois, depende de qual alteração, que não especificada, será feita no relevo para diminuir a erosão laminar, já que caso o mesmo seja alterado para um formato mais íngreme, tal alteração seria prejudicial para o contexto da questão. Além disso, dependendo da intensidade das chuvas e da falta de cobertura vegetal, mesmo com o aplainamento do relevo pode continuar havendo erosão laminar.
d) Incorreta, pois, as barreiras de contenção só conseguem diminuir a velocidade do escoamento superficial, sem diminuir o volume do mesmo e a ação mecânica da água da chuva quando ela cai sobre o solo, que é um dos grandes causadores da erosão laminar.
e) Incorreta, pois, apenas medir os índices de pluviosidade não resolve o problema da erosão laminar, mas, apenas, nos dá informações sobre o volume de chuvas na região.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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