(ENEM PPL 2020) Tanto a conservação de materiais biológicos como o resfriamento de certos fotodetectores exigem baixas temperaturas que não são facilmente atingidas por refrigeradores. Uma prática comum para atingi-las é o uso de nitrogênio líquido, obtido pela expansão adiabática do gás N2, contido em um recipiente acoplado a um êmbolo, que resulta no resfriamento em temperaturas que chegam até seu ponto de liquefação em −196 °C. A figura exibe o esboço de curvas de pressão em função do volume ocupado por uma quantidade de gás para os processos isotérmico e adiabático. As diferenças entre esses processos podem ser identificadas com base na primeira lei da termodinâmica, que associa a variação de energia interna à diferença entre o calor trocado com o meio exterior e o trabalho realizado no processo.
A expansão adiabática viabiliza o resfriamento do N2 porque
a entrada de calor que ocorre na expansão por causa do trabalho contribui para a diminuição da temperatura.
a saída de calor que ocorre na expansão por causa do trabalho contribui para a diminuição da temperatura.
a variação da energia interna é nula e o trabalho é associado diretamente ao fluxo de calor, que diminui a temperatura do sistema.
a variação da energia interna é nula e o trabalho é associado diretamente à entrada de frio, que diminui a temperatura do sistema.
o trabalho é associado diretamente à variação de energia interna e não há troca de calor entre o gás e o ambiente.
Gabarito:
o trabalho é associado diretamente à variação de energia interna e não há troca de calor entre o gás e o ambiente.
Transformações adiabáticas são aquelas que ocorrem de maneira a não permitir que o gás troque calor com o meio externo. Portanto, na Primeira Lei da Termodinâmica, vamos ter Q = 0:
Como interpretamos essa expressão?
O que essa equação nos diz é que toda energia utilizada para realizar trabalho pelo gás é retirada diretamente do grau de agitação das moléculas do gás. Ora, se o gás não pode trocar calor com o ambiente e este realiza trabalho, essa energia deve vir de algum lugar, correto? E a resposta é que o gás cede (ou aumenta) sua própria energia interna, a fim de tornar possível a realização de trabalho.
Portanto, como isso se aplica no exercício?
O que essa questão esperava do candidato era que ele associasse o resfriamento rápido ao trabalho positivo. Veja, se o trabalho do nitrogênio é positivo (expansão) teremos:
Portanto, a variação da energia interna será negativa, resultante um resfriamento súbito do gás enquanto este é comprimido. Assim, o trabalho é associado diretamente à variação de energia interna e não há troca de calor entre o gás e o ambiente. Caracterizando a alternativa E.
Erro das outras alternativas:
a) Não há entrada de calor se a transformação é adiabática;
b) Não há saída de calor se a transformação é adiabática;
c) Se o nitrogênio está alterando sua temperatura através de uma transformação adiabática não é possível que a variação de energia interna seja nula;
d) A variação da energia interna não é nula, como visto em (c);
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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