(ENEM PPL - 2020)
In contemporary black popular culture, rap music has become one of the spaces where black vernacular speech is used in a manner that invites dominant mainstream culture to listen — to hear — and, to some extent, be transformed. However, one of the risks of this attempt at cultural translation is that it will trivialize black vernacular speech. When young white kids imitate this speech in ways that suggest it is the speech of those who are stupid or who are only interested in entertaining or being funny, then the subversive power of this speech is undermined.
HOOKS, B. Teaching to Transgress. New York: Routledge, 1994.
De acordo com Bell Hooks, intelectual negra estadunidense, o poder subversivo do rap consiste na possibilidade de
transformação da cultura americana dominante.
confronto com os valores da população branca americana.
mudança da norma-padrão da língua inglesa.
imitação do inglês negro por crianças brancas.
entretenimento promovido por esse estilo musical.
Gabarito:
transformação da cultura americana dominante.
a) CORRETA, uma vez que logo no começo do texto a autora fala sobre esse poder do rap, dizendo que o discurso negro vernacular presente no rap é usado para fazer a cultura dominante ouvir e também ser transformada.
b) INCORRETA, pois a autora não menciona um confronto direto entre os valores dos brancos estadunidenses e o discurso presente no rap, na verdade, ela até menciona que crianças brancas podem imitar tal discurso.
c) INCORRETA, dado que o texto não fala sobre a norma padrão da língua inglesa, fala sobre a incorporação de um modo de falar negro pela população branca e as consequências disso.
d) INCORRETA, visto que a imitação do rap por crianças brancas vai exatamente contra o caráter subversivo do rap, pois o vocabulário passa a ser incorporado e perde seu valor transformador, focando em ser fonte de entretenimento ou ridicularização por parte dos brancos.
e) INCORRETA, posto que o poder subversivo do rap está nas mensagens contidas nas rimas, sendo este um estilo musical nascido como forma de expressão e denúncia social, não exatamente como uma forma de entretenimento pura e especificamente. A gênese do rap se deu nas periferias onde os negros queriam se comunicar e fazer uma música que os representasse.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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