(ENEM PPL - 2020)
Los brotes de violencia contra el turismo son censurables. Ahora bien, las manifestaciones de turismofobia en Barcelona no van contra el turismo, sino contra los abusos del turismo, porque este, como cualquier actividad humana, tiene costes, y negarlos es negar la evidencia. Recordemos que en la última encuesta entre la población de Barcelona, el impacto del turismo se ha convertido en su principal causa de preocupación.
Es obvio que los turistas gastan dinero y crean empleos, pero nuestro modelo no sabe convertir ese dinero en prosperidad y esos empleos en niveles de empleo digno. En conclusión, las manifestaciones de turismofobia deben movilizar a nuestras autoridades en dos direcciones, ambas necesarias. La primera es represiva, y debe dirigirse contra la turismofobia. La segunda es replantear el modelo turístico para que cree prosperidad y para distribuirla de manera decente. Hoy por hoy, el turismo sólo beneficia a los propietarios de inmuebles, y todo el mundo debería entender que eso no es ni aceptable ni sostenible.
PUIG, M. Las razones de la turismofobia. Disponível em: www.lavanguardia.com. Acesso em: 11 dez. 2017 (adaptado)
De acordo com o texto, as manifestações relacionadas ao turismo em Barcelona visam
censurar a violência sofrida pelos turistas.
reivindicar gastos mais altos por parte de cada turista.
exigir a criação de mais empregos no setor de turismo.
protestar contra o custo de manutenção de locais turísticos.
mostrar preocupação com o modelo de turismo predominante.
Gabarito:
mostrar preocupação com o modelo de turismo predominante.
a) Alternativa incorreta. O texto não diz, em momento algum, que os manifestantes são movidos pelo desejo de que os turistas não sofram ataques, ataques esses que nem mencionados pelo texto são.
b) Alternativa incorreta. O texto não apresenta como sugestão, em momento algum, que os turistas paguem mais caro por seus passeios e atividades. O autor diz apenas que esse dinheiro deveria ser mais bem utilizado, retornando à comunidade para que haja reparos nos danos causados pelo turismo.
c) Alternativa incorreta. O texto diz que o turismo cria diversos empregos, mas não diz que os manifestantes querem que mais empregos sejam criados na área.
d) Alternativa incorreta. O texo diz que não há repasse financeiro para essa manutenção, mas não diz que os manifestantes protestam por conta do alto custo.
e) Alternativa correta. O texto demonstra que é necessário repensar o modo como o turismo é feito hoje, já que ele é ruim principalmente para o ambiente, para o local que recebe os turistas, e é exatamente por isso que os protestos e o movimento de turismofobia aparece tão fortemente na população.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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